Um comissário de bordo da British Airways foi encontrado nu e dançando no banheiro da classe executiva durante um voo transatlântico. Ele acabou preso após o pouso da aeronave no aeroporto de Heathrow, em Londres, na Inglaterra.
O episódio ocorreu no último dia 25 de maio, durante a rota entre San Francisco, nos Estados Unidos, e a capital britânica.
De acordo com comunicado da Polícia Metropolitana de Londres, os agentes foram acionados às 9h32 da manhã, horário local, por membros da tripulação preocupados com o estado de um homem a bordo. Após o desembarque, o indivíduo de 41 anos foi levado a um hospital para avaliação médica e, em seguida, preso sob suspeita de estar inapto para exercer suas funções. Posteriormente, foi liberado e permanece sob investigação.
O jornal britânico “The Sun” relatou que o homem é um funcionário da própria British Airways. Segundo o veículo, o comportamento excêntrico começou a ser notado quando o tripulante não apareceu para cumprir sua rotina de serviço de bordo. Após buscas na aeronave, ele foi localizado no banheiro da classe executiva, completamente despido e dançando, em aparente estado de alteração.
A aeronave em questão era um Airbus A380, modelo de dois andares com capacidade para mais de 450 passageiros. Após encontrarem o comissário, os colegas o vestiram com um pijama da primeira classe e o acomodaram em um dos assentos mais espaçosos da cabine para que permanecesse ali pelo restante da viagem.
Ainda de acordo com fontes ouvidas pelo “The Sun”, há suspeitas de que o funcionário teria ingerido substâncias indevidas durante o turno de trabalho. “Achamos que ele tomou pílulas enquanto estava em serviço”, afirmou um membro da tripulação ao jornal.
Procurada pela imprensa, a British Airways confirmou que o caso está sendo tratado pelas autoridades e informou que o funcionário foi suspenso preventivamente enquanto a investigação segue em andamento. Em nota à revista “People”, a empresa declarou apenas: “Isso é um assunto para a polícia.”
Até o momento, não foram divulgadas informações sobre eventuais sanções disciplinares permanentes ou sobre o estado de saúde do funcionário após o incidente. A empresa também não esclareceu se ele voltará ao quadro de funcionários após a conclusão da apuração.