Um homem identificado como Jordan Luiz Paulino Ângelo, de 36 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (11) no bairro Mauá, em Baixo Guandu, no Noroeste do Espírito Santo, suspeito de integrar a chamada “Gangue da Hilux”. Segundo a Polícia Civil, ele seria responsável por receptar caminhonetes roubadas ou furtadas pelo grupo criminoso.
A prisão ocorreu durante o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão na empresa do investigado. No local, os policiais apreenderam diversos documentos de veículos automotores, um simulacro de arma de fogo, um “dichavador”, quatro registros de armas de fogo e um aparelho celular.
De acordo com o delegado Luiz Gustavo Ximenes, titular da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos, o suspeito atuava como receptador dentro da organização criminosa.
“O homem atuava como receptador do grupo criminoso, sendo responsável por receber veículos do modelo Toyota Hilux roubados ou furtados”, explicou o delegado.
Durante a ação, os policiais também constataram que o homem possui quatro armas de fogo registradas em seu nome com autorização para posse, mas elas não foram localizadas. No local, foram encontrados dois carregadores de arma de fogo calibre 9mm.
“Questionado pela equipe, o suspeito afirmou que as armas haviam desaparecido”, completou Ximenes.
Após ser detido, o homem foi encaminhado à Delegacia Regional de Colatina para os procedimentos de praxe e, em seguida, levado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.
“Gangue da Hilux”
Segundo a Polícia Civil, o grupo era liderado por Filipe da Vitória, de 29 anos, preso em abril deste ano durante operação da DFRV, no bairro Santa Luzia, em Cariacica.
Além do líder e do receptador, a organização criminosa contava com outros executores responsáveis pelos furtos e roubos dos veículos. Dois dos integrantes, Jordson da Silva Barboza e Pedro Henrique Ferreira Teixeira, respondem em liberdade. Já Wellerson Cláudio Santana de Oliveira, conhecido como “Japa”, morreu em confronto com equipes da DFRV em João Neiva, em fevereiro deste ano. Os demais integrantes permanecem presos.
