Suspeito de atirar e matar policial em Cariacica é identificado e PM mobiliza forças para buscas

O sargento da Polícia Militar Magno Colatti, que foi morto após ser atingido por pelo menos cinco tiros na região entre os bairros Mucuri e Vila Independência, em Cariacica, atuava no 6º Batalhão – que é responsável pela atuação em Cariacica. De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Douglas Caus, houve mobilização de várias forças da corporação para prender os envolvidos.

A polícia e a Secretaria estadual de Segurança Pública já trabalha com o nome de um suspeito. Ele é Marcelo Wesley Alves da Silva, conhecido pelo apelido de Pitchula. Veja foto abaixo:

Magno Colatti foi atingido pelos tiros quando estava de folga e teria sido reconhecido por trabalhar na PM por atiradores que passaram por ele numa moto, na região da Grande Mucuri. Após os disparos, houve muita correria para socorrer Magno, que foi levado para o Pronto Atendimento de Arlindo Vilaschi, em Viana. Mas ele não resistiu ao dar entrada no local.

BUSCAS

De acordo com o coronel Douglas Caus, as buscas aos envolvidos contam com homens do Batalhão de Missões Especiais, da Força Tática do 7º Batalhão, de militares da 11º e 16º Companhia Independente. Inclusive, momentos depois do crime, essas divisões foram mobilizadas para buscas na região.

“Só tem um caminho para que eles possam seguir, se entregar imediatamente para a Polícia Civil. Caso seja encontrados pela Polícia Militar, se houver qualquer tipo de reação contra os nossos policiais militares, faremos o uso proporcional da força dentro da legalidade e esses indivíduos fatalmente serão alvejados”, diz o comandante da PM em declaração nas redes sociais.

SECRETÁRIO DE SEGURANÇA

Já o secretário estadual de Segurança Pública, Eugênio Ricas, declarou que a prisão dos envolvidos na morte do sargento Magno Colatti é “prioridade absoluta tanto da Polícia Militar quanto da Polícia Civil”.

“Nós não vamos descansar enquanto não localizarmos, não identificarmos, não prendermos esses criminosos que tiraram a vida de um colega, de um irmão de farda, de um policial militar. Eu quero aqui prestar minha solidariedade, os meus sentimentos, a família do Sargento Colati e mais uma vez reiterar que nós não vamos descansar. A segurança pública inteira não vai descansar enquanto esses criminosos não forem punidos”, disse em um vídeo divulgado ainda na noite após o crime.