Começa a reforma e ampliação do terminal de passageiros do aeroporto de Linhares

As obras de ampliação e reforma do Aeroporto Regional de Linhares, no Norte do Espírito Santo, entram numa nova etapa. Foram autorizadas, nesta quarta-feira (19) as intervenções no terminal de passageiros. O local será importante para a conexão logística da região norte capixaba com o restante do país. Serão investidos R$ 2,71 milhões no local. O prazo de execução das obras será de 12 meses.

As intervenções consistem na reforma e na ampliação do prédio atual, com a reformulação da fachada, das áreas internas e do estacionamento, visando a melhoria das condições físicas para a atração de passageiros, garantindo assim mais conforto, segurança e acessibilidade aos usuários. A pista de pouso e decolagem já foi entregue após também sofrer alterações para ser ampliada.

De acordo com o governador Renato Casagrande, o investimento para a nova pista do aeroporto foi de mais de R$ 40 milhões e, com a reforma e ampliação do terminal de passageiros, o local ficará em condições de operação por qualquer companhia aérea. “Com essas obras, teremos uma estrutura adequada para voos que poderão ajudar no turismo e, principalmente, no desenvolvimento da região”, pontuou o governador.

Homologação

A nova pista do Aeroporto de Regional de Linhares foi concluída pelo Governo do Estado no final do ano passado. No momento, a pista passa pelo processo de homologação e posterior autorização para pousos e decolagens. Toda a documentação necessária já foi enviada à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Após a homologação da pista e autorização para pousos e decolagens e com um novo terminal para receber os passageiros, o Aeroporto Regional de Linhares poderá receber voos comerciais de aeronaves de modelos até o Boeing 757/200. A administração do aeroporto compete à Prefeitura de Linhares.

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Conheça

A pista do Aeroporto de Linhares tem 1.860 metros de extensão e as obras são de um convênio entre o Governo do Estado e o Governo Federal assinado em 2011. Na época, a Semobi ficou responsável pela elaboração do projeto e o DER-ES pela execução das obras. No total, o Estado investiu cerca de R$ 45 milhões, equivalente a 70% do valor do empreendimento, entre os custos do projeto, obra, desapropriações e remoção de obstáculos, entre outros serviços. A contrapartida do Governo Federal foi de R$ 18 milhões.