Suspeito de esfaquear cachorro na Serra será indiciado

Crime aconteceu no último sábado (15) e revoltou moradores da região

Por Redação
Foto: Reprodução

O homem de 35 anos, suspeito de esfaquear e matar um cachorro no bairro Valparaíso, na Serra, já foi identificado pela polícia e será indiciado pelo crime de maus-tratos a animais.

A Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente (DEPMA), concluiu, nesta quinta-feira (20), a investigação sobre o crime ocorrido no último sábado (15). O cachorro, alvo do ataque, vivia em situação de rua, mas era cuidado por moradores da região.

Segundo a polícia, o caso teve início após uma denúncia feita por uma vereadora da cidade que soube do assassinato do cachorro comunitário ‘Negão’, que era alimentado diariamente por moradores locais. A vereadora foi até o local do crime e obteve o relato de uma testemunha, que presenciou a agressão.

A testemunha explicou que, por volta de duas horas da madrugada, estava sentado em uma calçada quando o suspeito se aproximou de bicicleta, desceu e desferiu uma facada no cachorro até atingir o cabo da faca. O animal saiu chorando e sangrando até morrer.

A testemunha tentou socorrer o cachorro, mas não conseguiu deter o suspeito, principalmente porque havia outro cachorro no local que fugiu assustado.

A vereadora acionou a Guarda Civil Municipal (GCM) da Serra, que compareceu ao local e iniciou diligências para localizar o suspeito, porém ele não foi encontrado. A Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente (DEPMA), então, analisou imagens das câmeras de monitoramento da Prefeitura da Serra e de estabelecimentos comerciais locais, o que ajudou a confirmar o autor do crime.

“Foi um trabalho importante e com a colaboração de todos conseguimos avançar rapidamente, superando dificuldades”, explicou o delegado Leandro Piquet, adjunto da DEPMA.

Por envolver cães ou gatos, a pena do crime de maus-tratos a animais é de 2 a 5 anos de reclusão, multa e proibição da guarda, conforme a Lei nº 14.064/2020. Como o animal morreu, a pena aumenta de um sexto a um terço.

Agora, o inquérito será enviado ao Judiciário. O nome do suspeito não foi divulgado.

 

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