Dono de bar confessa assassinato na Rua da Lama e vai a júri

A confusão que terminou na morte de Breno Rezende teria começado por causa de uma dívida de R$ 16, referente a uma cerveja

Por Redação
Vilson Luiz Ballan, suspeito de assassinar Breno Rezende

O proprietário do bar ‘Sofá da Hebe’, Vilson Luiz Ballan, será julgado por homicídio qualificado após confessar ter assassinado o jovem Breno Rezende de Carvalho, de 25 anos, na Rua da Lama, em Jardim da Penha, Vitória. O crime aconteceu na madrugada de 15 de março deste ano.

Segundo a decisão da Justiça, divulgada nesta terça (1º), há indícios suficientes de que Vilson cometeu o crime de forma intencional, com agravantes como motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima.

A confusão que terminou na morte de Breno teria começado por causa de uma dívida de R$ 16, referente a uma cerveja que, segundo testemunhas e o próprio garçom, já havia sido paga. Mesmo após a confirmação do pagamento, o proprietário do bar insistiu na cobrança e discutiu com os clientes.

De acordo com as investigações e com os relatos das testemunhas, após o encerramento do expediente, Vilson teria seguido Breno até outro bar nas proximidades, onde o jovem estava com amigos. Lá, ele sacou uma faca da cintura e atingiu o rapaz com um golpe no peito. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Depois do crime, o acusado fugiu de carro.

Momento em que jovem é morto em Jardim da Penha | Foto: Reprodução

Alegou estar sob efeito de álcool e remédios

Durante o processo, Vilson admitiu ter cometido o homicídio, mas alegou não lembrar dos detalhes, afirmando estar sob efeito de álcool e medicamentos controlados, misturados por conta própria. Ele também afirmou sofrer com problemas emocionais e disse que pediu perdão a família da vítima.

Apesar da defesa alegar possível insanidade mental, a Justiça entendeu que não há indícios concretos de que ele fosse incapaz de entender seus atos. Por isso, o juiz decidiu que o caso deve ser analisado por um júri.

A prisão preventiva de Vilson foi mantida, já que ele fugiu após o crime e, segundo a decisão, “representa risco à ordem pública e à aplicação da lei penal”. Ele segue recluso no Centro de Detenção Provisória de Viana II.

Agora, caberá aos jurados decidirem se o réu será ou não condenado pelo assassinato.

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