Setor de Beleza e Cuidados Pessoais no Brasil cresce acima da média global

Setor de Beleza e Cuidados Pessoais no Brasil cresce acima da média global

Dados da Euromonitor Internacional – empresa de pesquisa de mercado global – apontam que a indústria de beleza e cuidados pessoais no Brasil teve um crescimento significativo de 12,7% entre 2022 e 2023, superando a média global de 9,3%. Entre os fatores que motivaram o crescimento estão o aumento do poder de compra dos brasileiros (permitindo investir mais em autocuidado e beleza) e as altas temperaturas que se registraram no período, principalmente em 2023, considerado o ano mais quente da história. Produtos de cuidados pessoais e proteção como os desodorantes e filtros solares se sobressaíram no consumo. Liderando as vendas diretas apareceram marcas conhecidas como Natura e O Boticário.

O segmento de cuidados com o cabelo, fragrâncias e produtos para a pele estão entre os que mais se destacam em termos de crescimento. O Brasil é dono do quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo, ficando atrás somente dos Estados Unidos, China e Japão. A tendência é de que o Brasil seguirá crescendo nesse setor nos próximos anos, com expansão de consumidores entre as classes emergentes, nicho responsável pelo aumento das vendas, segundo o Euromonitor.

Mercado mundial de joias aposta em laboratórios

Pandora/Divulgação
Na esteira da sustentabilidade que ganha força com uma consciência de preservação ambiental mais abrangente, e sem perder de vista que o lucro é que move os negócios, as principais empresas de joias do mundo estão apostando nos laboratórios para as produções sintéticas. A Pandora – empresa que mais fabrica joias no mundo -, através do seu CEO, já declarou acreditar que os diamantes sintéticos dominarão o mercado em 10 anos, vendendo a novidade no Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, México e Brasil. Uma explicação: a indústria de joia vive um momento de turbulência. Para ilustrar, o preço do diamante natural de 1 quilate já teria caído mais de 25%, atingindo ao nível mais baixo em oito anos. Na outra ponta, as ‘pedras’ sintéticas, além de custarem até ¼ do preço para fabricação, geram menos impacto ambiental que a mineração e a emissão de CO2.

Pandora/Divulgação
Em dados práticos, as joias sintéticas estão caindo no gosto dos consumidores. Prova disso, segundo pesquisa do setor, nos Estados Unidos, já se estima que metade dos anéis de noivado, até o final deste ano, serão produzidos com diamantes de laboratório – que, aliás, teriam as mesmas propriedade químicas e físicas dos naturais – como propagandeiam institutos de pedras preciosas. A perspectiva é de que os cristais sintéticos responderão este ano por 20% do faturamento de US$ 89 bilhões do mercado de diamantes. Em 2018, esse porcentual não passava de 3,5%.

A moda sustentável de Copenhague

Fundada em Copenhague em 2008, a Han Kjøbenhavn é conhecida pelo seu design distinto, baseado na criatividade, na narrativa e no artesanato intransigentes./CPHFW

Depois de Paris, Milão, Nova York e Londres como referências em moda, agora a capital da Dinamarca, Copenhague, está em alta no setor, e caminha para se tornar uma nova capital da moda, com promessa de tornar-se um polo global de tendências. Isso tem um forte motivo em especial: a sustentabilidade.
Conhecida como uma das cidades mais sustentáveis do mundo, Copenhague destaca-se pelos cuidados e preocupação com o meio ambiente. No que se refere ao impacto disso no mundo da moda, a Copenhague Fashion Week há mais de uma década conserva os pré-requisitos de sustentabilidade, casando moda com meio ambiente. Por exemplo, só entram no evento marcas com processos têxteis e produções transparentes, e durante sua realização praticamente nada pode ser desperdiçado. Isso faz toda a diferença para públicos consumidores em que 73% dos millennials e 67% da geração Z estão dispostos a pagar mais por produtos sustentáveis. Dinamarca já exporta tendências e passa a ser vista como uma máquina na produção de moda, beleza e decoração.