Vitória atende, aproximadamente, 4,5 mil pessoas que convivem com o vírus HIV, além de outros munícipes que fazem tratamento de outras doenças sexualmente transmissíveis, especialmente a sífilis, que também é declarada pelo Ministério da Saúde como uma epidemia no Brasil.
Desde ano passado, o Governo Federal sinalizou que não há previsão de enviar preservativos para os municípios. Por esse motivo e com objetivo de manter o abastecimento do estoque, existem processos em aberto há meses que utilizam recurso federal para essa finalidade. Os mesmo estão em curso e necessitam ser concluídos.
Em Vitória, estima-se que 3% da população pode ter sífilis e, nos grupos mais vulneráveis, esse percentual aumenta. Como estratégia de prevenção, são distribuídos 150 mil preservativos aos munícipes.
“Vitória tem um reconhecimento nacional na diminuição da sífilis congênita, e o preservativo é uma das estratégias de ação desses resultados”, disse a secretária de Saúde, Cátia Lisboa.
As ações de combate ao coronavírus não isentam o município do atendimento a outros grupos vulneráveis. A aquisição e distribuição de preservativos são fundamentais para os trabalhos de prevenção de Infecções Sexualmente Transmissiveis (ISTs) como Aids e sífilis, por exemplo, que estão relacionadas a indicadores de saúde que precisam ser monitorados e atingidos pelo município.