Vila Velha: polícia detém suspeito vendendo fogos de artifício pela internet

Equipe da Delegacia Especializada em Fiscalização de Armas, Explosivos e Munições (Defaem) prendeu nesta quarta-feira (4) um homem de 49 anos, durante uma operação de fiscalização de venda ilegal de fogos de artifício pela internet. A ação ocorreu no bairro Cavaliere, em Vila Velha.

“Os policiais da Defaem, por meio de pesquisas em sites, chegaram até a loja Polifogos e lá constataram que a loja realizava venda via ‘delivery’. O site informava que o estabelecimento possuía as devidas licenças do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Exército, mas após verificações foi constatado que as licenças não existiam”, informou o superintendente de Polícia Especializada, delegado José Lopes.

De acordo com a autoridade policial, não há informações que o detido fornecia esse material para organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas. “As investigações apontam que a pessoa que realizava a compra no site não sabia que ele não tinha autorização de venda, já que a página não levanta suspeita da irregularidade. A pessoa comprava pelo site e recebia a entrega na sua residência”, explicou Lopes.

A operação ocorreu sob a coordenação da Superintendência de Polícia Especializada (SPE) e contou com o apoio da equipe da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher (Div-Deam).

Ainda segundo o delegado José Lopes, a prisão foi realizada após uma campana. “Realizamos levantamentos em campo, constatamos o local que ele residia e, durante a operação que culminou na sua captura, identificamos o seu veículo. Foi feita a revista no carro e encontrado o material, sendo dada voz de prisão. Ele não ofereceu resistência e franqueou a entrada da equipe na sua residência, onde foram apreendidos mais fogos”, contou.

A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) será responsável por solicitar a retirada do site irregular do ar.

“O detido foi autuado em flagrante por ferir a lei de meio ambiente e venda irregular de fogos de artifício, o que caberia arbitrar uma fiança, mas como ele utilizou o brasão das instituições de forma indevida, a pena aumenta para de 2 a 6 anos, não cabendo fiança na esfera policial. Sendo assim, foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV)”, explicou Lopes.

A Polícia Civil destaca que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima por meio do Disque-Denúncia 181, que também conta com um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas.

Fonte: Polícia Civil ES