* Com informações do SBT NEWS
A Defesa Civil interditou 21 casas no Tatuapé, zona leste de São Paulo, após a explosão de um imóvel que armazenava fogos de artifício de forma clandestina, na noite de quinta-feira (13). A estrutura do entorno foi considerada instável, e os moradores foram orientados a deixar as residências imediatamente.
O que a Defesa Civil identificou após a explosão?
A vistoria emergencial apontou risco iminente de desabamento nas casas vizinhas. Parte das estruturas ficou comprometida pelo impacto da explosão. Os moradores foram instruídos a buscar abrigo com familiares até que a área seja considerada segura.
Quem era o homem morto na explosão?
A vítima fatal foi identificada como Adir de Oliveira Mariano, 46 anos. Ele tinha cinco passagens por transporte irregular de inflamáveis e armazenamento ilícito de fogos de artifício. No momento da explosão, Adir estava dentro da casa e foi lançado para fora com o impacto, morrendo no local. Pelo menos outras dez pessoas ficaram feridas.
O que levou à suspeita de atividade ilegal no imóvel?
Segundo a Polícia Civil, não havia qualquer documentação que autorizasse o funcionamento de estabelecimento relacionado a fogos de artifício. A perícia apura se o imóvel servia como armazém ou ponto de venda clandestino. Agentes encontraram vestígios de diferentes tipos de explosivos.
Como os moradores relataram o impacto do incidente?
Moradores e comerciantes descreveram a noite como “de terror”. Carros, fachadas e estruturas ficaram destruídos em várias ruas próximas à Avenida Celso Garcia. Algumas casas, esvaziadas após a explosão, chegaram a ser saqueadas. Animais domésticos desapareceram ao fugir por causa do barulho.
O que mostram as imagens do momento da explosão?
Uma foto registrada por moradores e compartilhada nas redes sociais flagrou o instante da explosão, com uma coluna de fumaça em formato que foi comparado ao de bombas da Segunda Guerra por conta da intensidade e do desenho da nuvem formada.
Quem alugou o imóvel e qual é o papel dele na investigação?
A casa pertence a Neusa Sallas, que a alugou para Alessandro de Oliveira Mariano, irmão da vítima. Ele prestou depoimento à polícia e explicou que Adir morava no local havia dois meses. A investigação agora apura se o próprio Adir manipulava os explosivos encontrados.





