Vacinação no ES deve começar ainda este mês, diz secretário de Saúde

Em coletiva desta manhã desta sexta-feira (08), o secretário de saúde Nésio Fernandes e o subsecretário Luiz Carlos Reblin informaram as próximas ações de enfrentamento da Covid-19 no Espírito Santo durante os próximos dias. A secretaria de saúde (SESA) conta com a ampliação da testagem e início da vacinação ainda em janeiro como principais medidas.

Fernandes fez um balanço da incidência de novos casos de coronavírus no estado, em que se manteve uma média de 27 óbitos por dia e um aumento no número de casos observados nos últimos dias. Além disso, houve um pico maior de mortes nas cidades do interior do estado, se comparado a primeira onda. Já na Grande Vitória, área que concentra os maiores números da Covid-19 no ES, os números correspondem a 50% da quantidade verificada em junho de 2020, no auge da transmissão do vírus, de acordo com o secretário.

A pasta colocou como meta a retomada da testagem da população capixaba, estipulando 4000 coletas a partir da semana que vem, executados pelo Laboratório Central de Saúde Publica do Espírito Santo, o Lacen.

Vacinação no ES

Com a recente aprovação da Coronavac pela Anvisa, a vacina produzida pelos cientistas da USP e do Instituto Butantã, 2 milhões de doses estarão disponíveis no Brasil até o final desse mês. “Precisamos comemorar os avanços na aprovação da vacina e do plano de vacinação no Espírito Santo”, comemora Nésio Fernandes.

O secretário de saúde garantiu que de 30 a 35 mil capixabas farão parte dessa primeira etapa de vacinação. Dentre este número, os indígenas, 15% dos servidores da saúde, e parte dos idosos vão receber as primeiras doses. O estoque de seringas é suficiente para iniciar a vacinação e é aguardado a entrega de mais insumos para continuar a imunização em todo o Espírito Santo, segundo o subsecretário Luiz Carlos Reblin. 

Em fevereiro, a previsão é que os 493 pontos de vacinação do ES estejam prontos para receber os grupos prioritários, contando com o otimismo da aprovação de mais vacinas. Mesmo assim, Reblin enfatiza as orientações de prevenção ao coronavírus, como o uso de máscaras e isolamento social. “Não podemos naturalizar as mortes”, conclui.

Direto da Redação 
Rede Sim por Bethania Miranda