A MedSênior concluiu um estudo que reforça a efetividade da telemedicina no cuidado com o público sênior e evidencia avanços relevantes na transição do cuidado pós-alta hospitalar. Os resultados do Projeto IMPA – Impacto do Monitoramento de Sinais Vitais no Pós-Alta Hospitalar – demonstram redução significativa de reinternações e alta resolutividade do Pronto Atendimento Virtual.
O estudo avaliou pacientes idosos no período crítico após a alta hospitalar, comparando o cuidado convencional com um modelo híbrido que integrou kit domiciliar de monitoramento, acompanhamento estruturado de enfermagem e acesso ao serviço de telemedicina da MedSênior. O principal indicador analisado foi a taxa de reinternação não planejada em até 30 dias, um dos mais sensíveis para medir a qualidade da transição do cuidado.
Os dados mostraram que o risco de reinternação foi reduzido pela metade entre os pacientes acompanhados pelo modelo com telemonitoramento, em comparação ao cuidado convencional. A taxa de reinternações caiu de cerca de 12% para pouco mais de 6% no grupo que recebeu acompanhamento digital integrado. Para o público idoso, o resultado representa menos risco clínico, menor sofrimento e mais segurança no retorno ao domicílio.
Além do impacto clínico, o Pronto Atendimento Virtual se destacou pela alta resolutividade. Entre os pacientes que acionaram o serviço, mais de 80% tiveram suas demandas solucionadas de forma remota, sem necessidade de deslocamento ao hospital, contribuindo para evitar intervenções desnecessárias.
A vice-presidente operacional da MedSênior, Priscila Valentim, reforça que os resultados confirmam a importância de integrar tecnologia e cuidado contínuo. “O estudo mostra que a telemedicina vai muito além da conveniência. Quando integrada a uma linha de cuidado estruturada, ela reduz riscos, evita reinternações e amplia a segurança do paciente idoso no período mais sensível do tratamento, que é o pós-alta”, afirma.
O estudo também traz evidências importantes sobre a relação do público idoso com a tecnologia. Mais de 96% dos pacientes relataram estar satisfeitos ou muito satisfeitos com o modelo de cuidado, e a adesão ao uso das ferramentas digitais foi elevada. Os resultados ajudam a desconstruir o paradigma de que pessoas idosas não conseguem se engajar em soluções tecnológicas, mostrando que, quando bem estruturadas e acompanhadas, essas ferramentas ampliam a segurança, a autonomia e a qualidade do cuidado no domicílio.
Em um cenário de crescimento acelerado da telemedicina no Brasil, o Projeto IMPA reforça o cuidado digital integrado como um aliado estratégico para reduzir riscos, evitar internações desnecessárias e tornar o sistema de saúde mais eficiente e sustentável. A iniciativa posiciona a MedSênior como uma operadora que investe em inovação baseada em evidência científica, com foco em resultados concretos para pacientes e para o sistema de saúde.





