A trajetória futura do crescimento dos emergentes será determinante para os resultados fiscais, diz a S&P Global em relatório divulgado nesta quarta-feira, 16.
Entre o grupo de 20 principais países soberanos de mercados emergentes analisados, a S&P Global calcula que a dívida/PIB aumentará mais de 5 pontos porcentuais entre 2023 e 2030 para o Brasil e outros oito países – Bulgária, Colômbia, México, Polônia, Romênia, Arábia Saudita, África do Sul e Turquia.
Dos mercados emergentes com um PIB superior a US$ 300 bilhões, apenas o Chile, a Índia, a Indonésia e Filipinas devem reduzir a relação dívida/PIB durante este período.
Na visão da S&P 500, para estabilizar a proporção da dívida, os governos soberanos dos mercados emergentes precisariam ajustar os seus subjacentes déficits governamental entre 0,5 ponto porcentuais do PIB (África do Sul) e 1,7 pontos porcentuais (Romênia) até 2030. A agência, contudo, acredita que na maioria dos casos, os governos não devem fazer estes esforços fiscais.