Sócios do Grupo Eletrocity são denunciados por fraude no ES

A suspeita é de que três empresários estariam envolvidos em um esquema de fraude e falsificação de documentos

Por Redação
Foto: Divulgação

* Com informações do Portal ES 360

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da 16ª Promotoria de Justiça Cível de Vitória, formalizou uma acusação contra três empresários, envolvidos em um suposto esquema de falsificação de documentos e fraude no processo de falência da Comercial Superaudio Ltda., mais conhecida como Eletrocity, rede varejista de eletrônicos e eletrodomésticos do Espírito Santo.

A falência da empresa foi decretada em 2019, após ser verificado que os ativos da companhia não eram suficientes para quitar suas dívidas. A denúncia aponta que os sócios formaram um grupo econômico com as empresas J.A. Garantia e Publicidade Ltda. e EXP Empreendimentos e Participações Ltda., denominado Grupo Eletrocity, com o intuito de desviar bens e evitar o pagamento aos credores.

De acordo com o MPES, os bens das empresas foram usados como garantia em operações financeiras, mas os recursos obtidos teriam sido direcionados para os próprios denunciados. O esquema envolvia também transações de empréstimos simuladas e manipulação contábil para encobrir a verdadeira situação financeira da empresa.

Em razão dessas irregularidades, o MPES solicitou a condenação dos três empresários pelos crimes de fraude no processo de falência, falsificação de documentos e apropriação indevida de bens, conforme estipulado pela Lei 11.101/05. Além disso, o Ministério Público pede que os réus sejam responsabilizados por danos morais coletivos e que indenizem os credores prejudicados pela fraude.

A Eletrocity foi uma importante rede de varejo especializada em eletrônicos e eletrodomésticos, com forte presença no Espírito Santo. No auge de suas atividades, a empresa contava com 17 lojas espalhadas pela Grande Vitória e interior do estado. Porém, em janeiro de 2018, todas as unidades foram fechadas. Em abril do mesmo ano, os antigos proprietários demonstraram interesse em retomar o controle da empresa, levantando dúvidas sobre a gestão dos novos administradores, que haviam assumido em 2017.

Até o momento, a reportagem não conseguiu contato com os acusados. O espaço permanece aberto para qualquer manifestação dos envolvidos.

Veja também

Privacidade

Para melhorar a sua navegação, nós utilizamos Cookies e tecnologias semelhantes.
Ao continuar navegando, você concorda com tais condições.