Sesa anuncia cateterismo para Hospital Roberto Silvares

O valor estimado do contrato é de R$ 869.088,00, com vigência de 24 meses

Por Redação
Cateterismo cardíaco chega mais próximo aos pacientes do Hospital Roberto Arnizaut Silvares/Sesa

A Secretaria da Saúde (Sesa) anuncia a contratualização do serviço de cateterismo cardíaco aos pacientes atendidos no Hospital Estadual Roberto Arnizaut Silvares (HRAS), em São Mateus. O serviço, que era realizado anteriormente em Linhares, agora passa a ser ofertado a poucos metros de distância do HRAS, no Hospital Meridional São Mateus.

O valor estimado do contrato é de R$ 869.088,00, com possibilidade de prorrogação por até dez anos, conforme a legislação vigente.

O diretor-geral do Roberto Silvares, André Fagundes, destacou o impacto positivo para a população do norte capixaba. “Agora, o atendimento é imediato, o paciente chega com suspeita de infarto, é avaliado no Roberto Silvares e segue direto para o Meridional. Em minutos, o cateterismo é realizado, permitindo definir rapidamente se há necessidade de angioplastia, implante de stent ou tratamento medicamentoso”, explicou Fagundes. Segundo o diretor, anteriormente, em Linhares, o exame poderia demorar até 48 horas.

O contrato tem vigência inicial de 24 meses e prevê a prestação exclusiva do serviço de cateterismo cardíaco, com fornecimento de laudos, insumos, equipamentos e equipe especializada. Em vigência desde o último 3 de setembro, agora pacientes com suspeita de infarto que chegam ao HRAS são encaminhadas para realizar o procedimento a apenas 500 metros de distância.

Coração

O cateterismo cardíaco é um exame diagnóstico fundamental para identificar obstruções nas artérias do coração. Ele permite avaliar se há necessidade de procedimentos complementares, como a angioplastia, que é a intervenção que desobstrui a artéria por meio da inserção de um stent ou, em casos mais complexos, cirurgias cardíacas. Para os pacientes e familiares, os benefícios vão além do aspecto clínico. A proximidade reduz a necessidade de longos deslocamentos.

A iniciativa integra o processo de descentralização, um dos pilares do Sistema Único de Saúde (SUS) no Espírito Santo. Para o diretor-geral do HRAS, isso significa salvar vidas e oferecer dignidade no atendimento. “É o que a gente quer fazer: descentralização. Trazer para perto da população um serviço essencial”, reforçou André Fagundes.

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