Sesa apresenta resultados do desempenho da rede assistencial no enfretamento à pandemia

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 A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) divulgou, na manhã desta terça-feira (01),  os resultados da avaliação do desempenho da rede assistencial do Espírito Santo no enfrentamento à pandemia dos meses de julho e agosto de 2020.

O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes de Medeiros Junior e o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, atualizaram algumas informações sobre a evolução do novo coronavírus no estado. O secretário também falou sobre a intenção de realizar um inquérito sorológico na população indígena capixaba.

O presidente da Epimed Solucions, empresa contratada pelo estado para prestar serviços de gestão hospitalar, Carlos Eduardo Reis participou da coletiva e apresentou os dados do painéis de indicadores de desempenho do acolhimento de pacientes covid-19 na rede pública hospitalar estadual.

Os resultados do painel de indicadores mostram que no estado do Espírito Santo, 1.034 pessoas infectadas pelo novo coronavírus estão internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na análise feita dos últimos dois meses. Segundo Reis, que também é médico intensivista, a faixa etária desses pacientes, internados com quadro de síndrome respiratória aguda grave, é de 60 anos de idade. Outro dado importante é a taxa de pacientes com ventilação mecânica, que representam 45% dos internados em UTIs. Esse percentual é formado, principalmente, por pessoas do grupo de risco – como diabéticos e hipertensos.

Mais uma vez, o secretário de Saúde enfatizou que é necessário a conscientização de todos, reforçando o uso de máscara e o distanciamento social. Além disso, Nésio também pede o apoio de instituições. “É muito importante a colaboração que representam os setores da economia, a religião e os esportes na responsabilidade do cumprimento dos protocolos. Não é possível acreditar que com leito de UTI nós vamos vencer a pandemia”, ressaltou. Para o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, manter as regras de distanciamento é fundamental. “Não está escrito na testa de ninguém quem tem, ou não, covid”, declarou.

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