Como parte da série especial “Novos Caminhos”, exibida no programa Mundo Cooperativo, o tema desta semana destaca como o Revsol, coproduto da ArcelorMittal Tubarão, tem melhorado o acesso e a mobilidade em comunidades do Espírito Santo, transformando resíduos da produção de aço em estradas sustentáveis e impulsionando a economia circular no Estado.
O que antes era resíduo da produção de aço hoje se transforma em infraestrutura e desenvolvimento sustentável. O Revsol já pavimentou mais de 2.500 quilômetros de estradas em diversas regiões do Espírito Santo. O material tem melhorado o acesso de comunidades rurais, facilitando o escoamento agrícola e a locomoção de estudantes.
Com capacidade anual de 7,5 milhões de toneladas de aço, a unidade da ArcelorMittal em Tubarão é a maior produtora do país e uma das líderes mundiais do setor. O complexo industrial, que ocupa mais de 13 milhões de metros quadrados na Grande Vitória, emprega cerca de 10 mil pessoas, entre diretos e indiretos.
De acordo com o gerente-geral de Sustentabilidade e Relações Institucionais da empresa, Bernardo Enne, o Revsol nasceu do compromisso com a economia circular. “Ele é um coproduto porque era um resíduo que passa por beneficiamento e, após isso, tem qualidade técnica e ambiental para ser aplicado em vias”, explicou.
Segundo ele, o material substitui agregados naturais, evitando a extração de recursos da natureza. “Sai de um conceito linear, onde você gera um resíduo e manda esse resíduo, por exemplo, para um aterro, para um conceito de economia circular, onde você reaproveita através de desenvolvimentos técnicos para poder fazer aplicação e substituir algo que seria retirado da natureza”, afirmou.
Programa Novos Caminhos
Desde 2006, o programa Novos Caminhos já doou 7 milhões de toneladas do material a prefeituras e comunidades capixabas. Além da doação, a empresa oferece capacitação técnica sobre aplicação, garantindo segurança ambiental e eficiência nas obras.
O resultado tem sido visível: estradas mais acessíveis, comunidades conectadas e estímulo à produção local.
“Isso ajuda aquela população, aquela comunidade, por exemplo, a começar a ter melhorias de mobilidade e acessos básicos. A poder sair da sua casa, da sua residência, ir para uma escola, acessar um hospital, a escoar sua produção, por exemplo, para feiras. Então isso tem trazido esse ganho”, destacou Bernardo.