Reconhecimento facial ajuda a prender foragido em Cariacica

150 pessoas já foram presas com auxílio das câmeras inteligentes neste ano no Espírito Santo

Por Redação
Foto: Divulgação PCES

Um homem acusado de participar de um latrocínio ocorrido em 2020, na Serra, foi preso nesta quinta-feira (12), em Cariacica, graças a uma câmera com sistema de reconhecimento facial. Wanderli Albano da Silva, de 51 anos, estava foragido havia quase quatro anos.

Mesmo com a aparência bastante diferente da registrada em uma imagem feita em 2017 — ano em que deixou o sistema prisional e não retornou — ele foi identificado pelo sistema de monitoramento. No momento da abordagem, usava boné e não resistiu à prisão.

O crime pelo qual Wanderli é investigado aconteceu em junho de 2020. A vítima foi o motorista de aplicativo Anderson Luiz Lira. Ele teria sido alvo de um assalto, mas a ação terminou com o assassinato de Anderson. Dias depois, o carro da vítima foi localizado queimado. O corpo de Anderson só foi encontrado cinco dias após o crime, enterrado em uma cova rasa.

Segundo a polícia, Wanderli cometeu o crime junto a um comparsa. Após o homicídio, os dois se desentenderam e chegaram a trocar agressões físicas. Essa briga acabou levando o parceiro de Wanderli a procurar a polícia e indicar onde o corpo estava escondido. Ele foi preso pouco depois, enquanto Wanderli conseguiu fugir.

Desde então, o nome de Wanderli constava na lista de procurados. O ponto exato onde ele foi detido em Cariacica não foi divulgado para preservar o funcionamento do sistema de videomonitoramento, mas segundo a polícia foi em um local de grande movimentação e circulação de pessoas.

150 pessoas já foram presas com auxílio das câmeras inteligentes

O reconhecimento facial tem sido utilizado desde setembro do ano passado. De lá para cá, 150 pessoas com mandados em aberto já foram identificadas e presas por meio da tecnologia. Entre os detidos, estão também foragidos de outros estados.

Para o secretário secretário de Segurança Pública, Leonardo Damasceno, o sistema é um grande aliado da polícia. “É revolucionário. A comparação que ele faz é surpreendente. O algoritmo enxerga aquilo que os nossos olhos não enxergam. É um sistema muito eficiente, que nos impressiona todos os dias”, destaca.

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