Programa EscoLAR passa a valer como carga horária letiva a partir de primeiro de julho

O Programa EscoLAR da rede estadual de educação passará a ser computado como carga horária letiva a partir do dia primeiro de julho deste ano. A confirmação veio do próprio Secretário de Estado da Educação Vitor de Angelo em uma live com o governador do estado, Renato Casagrande.

O programa de educação a distância foi criado pelo governo do estado em caráter de emergência para suprir as aulas presenciais, que foram suspensas devido a covid-19.

Secretário afirmou também que os bons resultados obtidos permitiram esse novo passo para o EscoLAR. Mas que ainda existe bastante cautela.

Avaliações em Julho

Vitor de Anglelo também afirmou que avaliações diagnósticas serão realizadas nos alunos durante o mês de julho. Segundo ele, os estudantes farão dois testes diagnósticos: o primeiro, referente ao ensino absorvido durante o ano de letivo de 2019, enquanto o segundo será referente ao conteúdo aprendido durante o período do EscoLAR.

As avaliações serão online e podem ser realizadas em casa por alunos que tenham um computador com acesso a internet. Vitor reforçou que os diagnósticos não são avaliações pontuais e que os alunos que não estiverem aptos a realizar as provas em casa poderão fazer no retorno às aulas presenciais. “Nós estamos falando de avaliações diagnósticas que não são pontuais, são como avaliações em larga escala. Censitárias. Todos os alunos da rede estadual de ensino farão avaliações diagnósticas”,  afirmou o secretário.

O secretário confirmou também que a Secretaria de Educação (Sedu) ajudará, em parte, as escolas dos 78 municípios na realização do diagnóstico, liberando todo o conteúdo que é utilizado pela rede estadual.

Currículo estudantil

Para a rede estadual de Ensino do ES, o secretário afirmou que serão divulgadas as diretrizes operacionais da segunda versão do programa EscoLAR. O programa segue o mesmo, e garantiu que todas as escolas receberão as novas diretrizes e procedimentos referente a carga horária letiva.

Segundo o  secretário, as novas medidas fizeram com que o currículo estudantil do estado fosse alterado para adequar todo o conteúdo aplicado nas escolas municipais e estaduais. “Em outras etapas da educação básica, nós compartilhamos as matrículas. É importante que uma escola de ensino fundamental de um município do estado não ensine diferente de uma escola fundamental do estado. Por que se um aluno for de uma escola para a outra isso pode trazer um prejuízo para ele”, concluiu o secretário.