Procon Vitória registra alta nos preços de produtos nos supermercados

Uma pesquisa do Procon Vitória aponta que alguns produtos de primeira necessidade tiveram uma alta considerável nos supermercados da capital numa comparação com o mesmo período do ano passado. Os campeões do ranking são: feijão (81,78%); óleo de soja (78,32%), arroz (65,05%), esponja de aço (61,82%) e carne bovina (46,05%).

Em fevereiro de 2020, era possível comprar o feijão (tipo 1 – preto – 1 kg) por R$4,39, agora, o mesmo produto é vendido por R$7,98. No caso do arroz (tipo 1 – Bianco – pacote 5 kg), no ano passado, subiu de R$ 11,99 para R$ 19,79. O óleo de soja (900 ml) passou de R$ 3,69 para R$ 6,58.

A pesquisa do Procon Vitória revela, ainda, que, pelo segundo mês consecutivo, o macarrão (massa com ovos – espaguete – 500 g) apresentou a maior variação (82,07%) de um supermercado para outro: de R$ 3,29 a R$ 5,99.

Gastos

O levantamento do Procon Vitória teve uma triste constatação: as famílias estão gastando mais para levar para casa a mesma quantidade de itens em comparação ao mesmo período do ano passado.

Em fevereiro de 2020, para levar os 18 itens da lista de produtos de primeira necessidade, o consumidor pagava R$ 118,93, o que representava um gasto de 11,38% do salário-mínimo (R$ 1.045,00). Este ano, apesar do aumento da remuneração básica (R$ 1.100,00), as famílias estão pagando R$ 142,87, comprometendo 12,99% da renda.

A equipe de pesquisas do Procon Vitória constatou ainda que, neste mês, os cinco itens com maior variação são os mesmos encontrados no levantamento anterior. A esponja de aço puxa a lista (8 unid. – 60 g), custando de R$ 1,78 a R$ 2,99, o que dá uma diferença de valor na casa dos 67,98%.

O leite (integral UHT Tipo A CX – 1L), por exemplo, teve variação de 66,89%, com o mesmo produto sendo vendido de R$2,99 até R$4,99.

Atenção

A gerente do Procon Vitória, Denize Izaita, salientou que os consumidores devem ficar atentos a essa variação e optar por estabelecimentos que apresentam a melhor oferta de preço. “É imprescindível que as famílias lancem mão da pesquisa e busquem o melhor preço no mercado”.