A Polícia Civil noticiou nessa terça-feira (23) a prisão em flagrante de um suspeito, de 26 anos, apontado como uma dos principais autores de furtos de baterias de lítio em torres/sites de operadores de telefonia no Estado. Segundo a Delegacia Especializada de Crimes Contra Estabelecimentos Comerciais (DCCEC), que conduziu as investigações e a prisão, mais de 200 baterias foram furtadas, o que representa um prejuízo da ordem de 1 milhão e 600 mil reais, além de causar transtornos para a coletividade.
O preso, identificado como sendo Brendo do Nascimento Maduro, de 26 anos, teve sua foto divulgada pela PC em coletiva de imprensa. Ele foi preso no bairro Jardim Campo Grande, em Cariacica, na última quarta-feira (17). Na ação, baterias e ferramentas foram apreendidos.
Segundo o delegado chefe do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), delegado Gabriel Monteiro, até agora já foram furtadas 200 baterias, mas pode ser muito mais que isso. Cada bateria custa entre 8 e 10 mil reais, gerando prejuízos de mais de 1,6 milhão de reais para as operadoras.
Terceirizadas
Segundo explicou, a operação teve início em julho, quando três pessoas foram presas em Cariacica e Vitória. As investigações prosseguiram até a polícia chegar ao executor dos furtos. Segundo as investigações, os furtos eram feitos por pessoas especializadas de terceirizadas, no momento em que tinham acesso aos equipamentos para manutenção ou trocas de baterias.
Agora, disse o delegado, a investigação segue em outra fase mirando a prisão do chefe da organização criminosa, receptadores e verificando se há funcionários de empresas que dão informações privilegiadas para a quadrilha. “É importante frisar que isso não vai ficar impune”, afirmou o Gabriel Monteiro.
Transtornos
O delegado-Geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, explico que esta é uma investigação chamada de serviço, porque o furto dessas baterias podem causar grandes transtornos, deixando o território sem conexão, sem internet “e hospitais, empresas e pessoas que trabalham em home office precisam disso. Então, são furtos que causam grandes transtornos para a população”, ressaltou. Segundo Arruda, o Deic está agindo e trabalhando e virá uma segunda e tapa das investigações. Nesse sentido, pediu às pessoas que souberem quem está comercializando essas baterias ou quem são autores desses crimes que nos informem à polícia “que vamos investigar e prender”.