Shakira já coleciona seu hit, seu álbum e, agora, sua “turnê da vingança”. Las Mujeres Ya No Lloran, nome que deu às apresentações e a seu último disco, repete um mantra dos últimos passos da carreira da artista: “As mulheres já não choram. As mulheres faturam”.
A cantora passou por uma separação turbulenta do ex-jogador Gerard Piqué; expôs a infidelidade do ex-marido, deu repercussão ao caso e, no palco do MorumBis, em São Paulo, na quinta-feira, 13, quis mostrar o que sentiu.
Sua entrada foi uma redenção. Caminhou com fãs, bem perto do público, e começou com La Fuerte, do último álbum.
Ela faz questão de frisar que se sente uma “loba” – característica de mulheres fortes.
Fez discursos de empoderamento e sobre ter superado a fase difícil pela qual passou. Mas é injusto resumir a grandiosidade de sua apresentação a uma separação. No palco, Shakira é uma diva pop, mas também uma mulher que dança salsa, reggaeton e cúmbia, ritmo típico da Colômbia.
Mas tem também o lado vulnerável, transparente, que mostra em momentos como quando canta Chantaje.
Houve momentos em que o clima ficou morno. Mas a cantora sabia chamar a plateia, composta essencialmente por mulheres, para dançar novamente.
Foi exatamente a isso que se resumiu o show: Shakira se portava como se quisesse levar cada mulher para dançar no palco e se sentir como ela.
“Você vai dançar e cantar quando precisar se curar”, diz um dos mandamentos da loba propostos por Shakira.
E foi o que ela fez no palco.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.