Polícia do ES prende grupo que furtou R$ 2 milhões de bancos

Quadrilha é apontada como responsável por crimes em Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo e Maranhão

Por Redação

Maikon Ferraz Gonçalves, Paulo Cezar Teotonio Da Silva, Rondinelli Batista Antônio, Leonardo Costa De Souza e Ricardo Moreira Gomes

Cinco homens foram presos pela polícia capixaba suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada em furtos a instituições financeiras. Eles foram localizados durante a “Operação Serra Sede”, coordenada pelo Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic). O grupo atuava em diversos estados do país e é apontado como responsável por crimes em Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo e Maranhão, com prejuízo estimado em mais de R$ 2 milhões.

As investigações começaram após o furto a uma agência bancária localizada em Serra Sede, na Serra, entre os dias 14 e 15 de fevereiro deste ano. Na ocasião, os criminosos levaram aproximadamente R$ 500 mil. A partir daí, a Polícia Civil iniciou um trabalho minucioso de apuração, que resultou na identificação e prisão dos envolvidos.

Durante a operação, que teve ações simultâneas em Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, foram capturados Ricardo Moreira Gomes, de 34 anos — apontado como o líder do bando —, além de Maikon Ferraz Gonçalves, de 35, Leonardo Costa de Souza, de 39, Paulo Cézar Teotônio da Silva e Rondinelli Batista Antônio.

Como bando agia?

Segundo o delegado Gabriel Monteiro, responsável pelo caso, os criminosos agiam com um padrão bem definido. Ricardo, o líder do grupo, chegava à cidade escolhida cerca de três ou quatro dias antes da ação para realizar um levantamento do local.

Os crimes eram sempre executados aos finais de semana, aproveitando a menor movimentação nas agências. O grupo costumava cortar a energia elétrica dos estabelecimentos para dificultar a ação de sistemas de segurança.

“Em Vila Velha, eles tentaram um furto, mas a energia foi rapidamente restabelecida e a ação acabou frustrada”, explicou o delegado.

A investigação revelou que, ao menos, sete crimes foram consumados . A quadrilha utilizava carros alugados em diferentes estados, dificultando a rastreabilidade e o trabalho dos policiais.
Nenhum dos suspeitos morava no Espírito Santo.

De acordo com a Polícia Civil, pelo menos um dos integrantes já havia cumprido pena anteriormente pelo mesmo tipo de crime.

As investigações seguem em andamento para identificar outros possíveis integrantes da quadrilha e conexões com outros crimes semelhantes.

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