Polícia Civil prende homem e apreende adolescentes com notas falsas em Muniz Freire

Um homem de 25 anos foi preso e dois adolescentes foram apreendidos suspeitos de adquirirem notas falsificadas pela internet, no distrito de Piaçu, em Muniz Freire, região Serrana do Espírito Santo. De acordo com Polícia Civil (PC), um envelope contendo 20 notas de R$ 50,00 foi apreendido. A ação foi realizada nesta quarta-feira (21).

As investigações revelaram que havia uma encomenda endereçada ao município de Muniz Freire, a ser entregue pelos Correios, com suspeitas de conter no interior da embalagem cédulas de papel moeda nacional falsificadas e/ou contrafeitas.

“Após levantamentos de inteligência policial, realizados com a Área de Segurança Corporativa dos Correios, executamos uma operação de vigilância e abordamos o suspeito de 17 anos, de posse de um envelope que tinha acabado de retirar na agência dos Correios da cidade. Após esclarecer as razões da abordagem, o adolescente disse que havia retirado a encomenda a pedido de um casal que estaria em um distrito próximo aguardando o retorno dele com a encomenda”, contou o titular da Delegacia de Polícia de Muniz Freire, delegado Bruno Alves.

Ainda segundo a PC, no interior do envelope continham vinte notas de R$ 50,00 com indícios visíveis de falsificação. Em seguida, os investigadores se deslocaram para o distrito de Piaçu, onde localizaram o casal e a garota, que também é menor de idade. Indagada pela equipe, a adolescente de 15 anos disse que forneceu os dados pessoais dela para o namorado de 25 anos e seria destinatária da encomenda. Ambos disseram que iriam utilizar o dinheiro falso para comprar itens com os quais fariam uma festa de aniversário.

Os três envolvidos foram conduzidos ao plantão da Delegacia Regional de Venda Nova do Imigrante, onde foram autuados em flagrante. Os adolescentes vão responder pela prática do ato infracional análogo ao crime de adquirir moeda falsa. Já o homem vai responder pelos crimes de moeda falsa, com pena de reclusão de 3 a 12 anos, e de corrupção de menores, com pena de 1 a 4 anos de prisão.

Os adolescentes foram ouvidos na presença de um responsável legal e, em seguida, liberados, conforme determina a lei. O autor maior de idade foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV).