A economia brasileira subiu 2,9% em 2023, impulsionada pelo aumento recorde do setor de agropecuária. No quarto trimestre do ano passado, o índice mostrou uma desaceleração da economia, apresentando estabilidade em relação ao trimestre anterior. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em valores finais, a economia nacional produziu R$ 10,9 trilhões no acumulado do ano, desempenho melhor na comparação com o mesmo período do ano passado, quando fechou o ano em R$ 9,9 trilhões.
Com o desempenho recorde da produção de soja e milho, a Agropecuária registrou alta de 15,1% no ano. Houve crescimento também na Indústria (1,6%) e em Serviços (2,4%). Já o PIB per capita alcançou R$ 50.194, um avanço, em termos reais, de 2,2% em relação a 2022.
No mês passado, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) do Banco Central, considerado a “prévia do PIB”, mostrou que, no acumulado do ano, o índice teve alta de 2,45%.
Em 2022, o crescimento da atividade econômica foi de 2,9% — depois, o IBGE revisou para 3%.
Serviços
O setor de serviços, o principal da economia brasileira, teve crescimento em todas as atividades, com destaque para atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados Intermediação (6,6%). “As empresas seguradoras tiveram um ganho comparando os prêmios recebidos em relação aos sinistros pagos”, explica Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
