PC investiga mulher que gravou vídeo agredindo a filha no ES

O Conselho Tutelar foi acionado e as duas filhas da agressora agora estão sob cuidados de parentes

Por Redação

Um vídeo de extrema violência que circula nas redes sociais causou revolta em moradores de Cariacica, na Grande Vitória. As imagens mostram uma mulher enforcando a própria filha, uma adolescente de 16 anos. O mais alarmante é que a própria agressora divulgou o vídeo na internet.

Uma das filhas da mulher conseguir escapar e denunciou o caso junto a polícia. Segundo informações das vítimas, as agressões físicas são frequentes. Elas relatam que a mãe, além de ser usuária de drogas, impõe regras abusivas, como proibir qualquer tipo de amizade nas escolas e contato com outros familiares.

As adolescentes foram levadas ao Conselho Tutelar pela tia. Em entrevista à TV Sim/SBT, o conselheiro Marcos Paulo informou que, após acolhimento, as meninas foram encaminhadas ao Departamento Médico Legal (DML) para realização de exames. Elas apresentavam diversos hematomas e escoriações, comprovando a violência sofrida.

Atenção: vídeo com conteúdo sensível:

Ainda de acordo com o conselheiro, durante os atendimentos, as vítimas relataram inúmeras situações absurdas, incluindo a suspeita de abuso sexual por parte de um dos amigos da mãe. O caso foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), onde está sendo investigado.

O Ministério Público também foi informado e acompanha o andamento do caso. A mãe já foi afastada do convívio com as filhas, que agora estão sob os cuidados de outros parentes. Além de poder perder a guarda das crianças, ela pode responder criminalmente por lesão corporal e outras possíveis infrações.

“A gente vê várias situações em que os pais dizem: ‘Ah, não posso corrigir e bater no meu filho’, mas o que temos vivenciado são agressões que acabam em morte. Isso é um sinal de alerta gravíssimo. E se a adolescente tivesse desmaiado e vindo a óbito?”, alertou Marcos Paulo, do Conselho Tutelar.

De acordo com a Polícia Civil, o caso segue sob investigação e, por envolver menor de idade, seguirá sob sigilo.

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