PC conclui inquérito sobre morte de policial penal em Viana

Atirador foi à casa do policial, que era vizinho, e atirou nove vezes contra ele

Por Redação
Suspeito do assassinato do policial penal entregou-se na Delegacia de Linhares/PCES

A Polícia Civil informou nessa quarta-feira (3) que concluiu o inquérito que apurou a morte do policial penal Alvino Corrêa Neto, de 45 anos. A vítima foi morta a tiros dentro da garagem de casa na noite do dia 8 de agosto, no bairro Campo Verde, em Viana. O suspeito, Gilvando de Jesus Conceição, de 39 anos,  foi preso no dia 11 de agosto após se apresentar na Delegacia Regional de Linhares. O inquérito e investigações foram conduzidos pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Viana.

Em coletiva nesta quarta-feira (3), na Chefatura de Polícia Civil, a delegada Suzana Garcia, chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Viana, detalhou a investigação que conduziu à prisão do suspeito. Segundo a delegada, na noite do dia 8 de agosto, quando ocorreu o fato, houve dois registros de crimes no bairro Campo Verde, em Viana. O homicídio consumado em que foi vítima o policial penal,  e no espaço de duas horas, uma tentativa de homicídio contra um casal de moradores da mesma região. “Ligamos que esses crimes poderiam ter correlação e a partir de então começaram as diligências investigativas”, disse.

Delegada de Viana, Suzana Garcia, esteve à frente da investigação/PCES

Ainda segundo a delegada, havia uma desavença com vizinhos por causa de som alto na casa do suspeito, resultando em várias reclamações. Alvino, se sentindo incomodado pelo som da casa do vizinho, também comprou um aparelho, com amplificador para superar o som alto, o que só aumentou as perturbações. Na condição de agente de segurança, a vítima atuava para apaziguar essa desavença entre os vizinhos de forma conciliadora para ver se os vizinhos concordavam em diminuir o som, o que teria motivado o crime.

Atirador foi reconhecido pela jaqueta/PCES

O atirador foi até a casa do policial penal, e quando este veio lhe atender na garagem, recebeu pelo menos nove tiros. Após o crime, o suspeito fugiu para Sooretama. Após as investigações, e o reconhecimento do atirador através de imagens de câmeras de vídeo, e  com a polícia no seu encalço, entregou-se na Delegacia de Linhares. Ele foi indiciado por homicídio consumado, com qualificadoras, e por duas tentativas de homicídio contra os vizinhos.

 

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