Dezenas de moradores, amigos e familiares da diarista Iraci de Souza Teixeira, de 66 anos, encontrada morta na última quinta-feira (1º), se reuniram na manhã deste domingo (04) em uma caminhada pela paz na Rodovia Leste-Oeste, em Vila Velha.
O corpo da idosa foi achado com sinais de violência, em uma área de mata de difícil acesso, próximo a Vale Encantado, bairro onde morava. Ela ficou desaparecida por cinco dias, após sair de casa para uma caminhada de rotina.
Durante a manifestação, parentes de Iraci pediram mais segurança para as mulheres, cobraram respostas sobre o caso e a devida responsabilização dos envolvidos no crime.
Polícia ainda procura por assassino
A investigação trabalha com a possibilidade de que o crime tenha sido cometido por alguém que conhecia bem a região onde o corpo da diarista foi encontrado. Na última quinta-feira (1º), horas após a vítima ser encontrada morta, um homem foi detido por porte ilegal de arma de fogo, nas proximidades da casa de Iraci.
De acordo com a polícia o homem negou envolvimento no caso, mas a investigação segue para saber se ele tem relação com o crime. A polícia também procura por outro suspeito, que de acordo com informações moradores da região de Vale Encantado, assediou mulheres que faziam caminhadas no bairro nos últimos dias.
Vítima ficou desaparecida por quase uma semana
Iraci havia saído de casa para caminhar no sábado (26) e não retornou. Câmeras de segurança registraram o momento em que ela deixou o condomínio em direção à Rodovia Leste-Oeste.
Na quarta-feira (30), cães farejadores do Corpo de Bombeiros foram mobilizados para as buscas, que se concentraram na região de brejo onde o corpo foi localizado. Parte da família acompanhava os trabalhos no local.
A diarista deixa três filhos e dez irmãos. A família agora clama por justiça.