Após morte de ‘Clarinha’, três famílias aparecem e pedem exame de DNA

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) informou que, nesta sexta-feira (15), após a divulgação da morte de Clarinha, paciente que esteve internada no Hospital da Polícia Militar (HPM), em estado vegetativo e sem identificação desde 2000, três famílias entraram em contato manifestando interesse na realização de exame de DNA, a fim de confirmar possível parentesco com a mulher.

Um suposto filho da paciente também entrou em contato solicitando exames. Segundo o MPES, o órgão busca junto às entidades competentes auxílio com relação a essas demandas.

O corpo de Clarinha está no DML de Vitória, aguardando o andamento dos trâmites relacionados ao sepultamento.

Registro Civil

Na última quarta-feira (13), o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) conseguiu, junto a Justiça, o pedido para determinar o registro de nascimento tardio de ‘Clarinha’. Porém, para infelicidade do destino, a mulher acabou morrendo no dia seguinte a decisão, após sofrer um mal súbito no hospital.

Apesar da triste coincidência, acredita-se que, com a decisão judicial, “Clarinha” não será enterrada como indigente. Isso porque, além do registro, o Coronel da Polícia Militar Jorge Potratz, que, ao longo dos anos, carinhosamente cuidou a paciente, se prontificou a atuar como responsável da mulher para realizar a liberação do corpo, sepultamento e demais providências relacionadas ao óbito.

Clarinha deu entrada no hospital no dia 12 de junho de 2000, depois de ser atropelada em Vitória. Ela estava sem nenhum documento de identificação no dia do acidente.

De acordo com o hospital, durante todos esses anos, mais de 100 pessoas de várias partes do país procuraram o Ministério Público, que é o responsável pelas investigações para saber se tinham algum parentesco com Clarinha, mas a compatibilidade nunca foi comprovada.

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