A equipe médica da Eco 101, concessionária que administra a BR-101 no Espírito Santo, vivenciou um momento emocionante na manhã deste sábado (1º). Eles precisaram correr contra o tempo e fazer um parto de emergência no município de Alfredo Chaves, no Sul do Estado.
A gestante, uma mulher de 27 anos, estava em trabalho de parto quando foi encaminhada por uma ambulância da prefeitura da cidade à Base da concessionária, que fica às margens da rodovia.
“Quando a ambulância chegou, percebemos que não havia tempo a perder. A bebê já estava coroando. Posicionamos a mãe e realizamos o parto ali mesmo, seguindo todo o protocolo”, conta o médico Igor Furtado.
Segundo ele, o procedimento foi rápido e a pequena Nadhila, nascida prematuramente com 36 semanas e um dia, veio ao mundo sem complicações.
Após o parto, mãe e filha foram estabilizadas e transferidas para o Hospital Materno Infantil Francisco de Assis, HIFA, em Guarapari, onde passaram por avaliação médica.
Igor conta que a experiência acumulada durante seu internato em ginecologia obstétrica, em 2020, foi essencial para lidar com a situação.
“Na época, eu não gostava muito dessa área, mas uma amiga me incentivou a aproveitar a oportunidade. Acabei fazendo dois ou três partos normais sob orientação de uma residente, que me ensinou tudo direitinho. Apesar do receio, foi uma experiência valiosa”, revelou. Embora atualmente não atue nessa especialidade, o médico destacou que foi emocionante relembrar o procedimento.
Ele também ressaltou a preocupação inicial devido à prematuridade do bebê e à falta de informações sobre o pré-natal. “Quando eles chegaram, eu não sabia nada sobre a mãe ou a gestação. Apenas que era um parto prematuro. Isso dá um certo aperto no coração, mas como era o quarto filho dela, tudo saiu bem rápido e tranquilo. O bebê chorou, estava com boa coloração e respiração normal”, explicou.
Após secar e aquecer o bebê, Igor colocou Nadhila no colo da mãe para garantir o contato pele a pele, uma etapa fundamental para o conforto e a segurança do recém-nascido. “Foi um trabalho emocionante e gratificante. É muito bom saber que fizemos a diferença em um momento tão especial e delicado”, concluiu o médico.