As mortes ocorreram próximas do epicentro do terremoto, em Oaxaca, um Estado montanhoso conhecido pelas plantações de café, arquitetura colonial espanhola e produção da bebida mezcal. Uma testemunha da Reuters na cidade costeira de La Crucecita viu moradores ansiosos do lado de fora de suas casas horas após o tremor, uma vez que temiam novos abalos fatais.
Casas ficaram marcadas por grandes rachaduras nas paredes e moradores procuravam limpar os destroços das ruas. Cerca de 200 casas na área foram danificadas, incluindo 30 que sofreram graves impactos, disse uma autoridade local. “Em um momento, perdemos tudo para a natureza”, disse Vicente Romero, cuja residência sofreu danos estruturais. “Esse é o trabalho da nossa vida.”
Deslizamentos de pedras bloquearam estradas sinuosas nas montanhas entre a capital do Estado, a Cidade de Oaxaca, e o litoral. Equipes de resgate declararam três pessoas como gravemente feridas na vila remota de Santa Catarina Xanaguia, afirmou uma autoridade estatal.
Entre os mortos estava um trabalhador da companhia estatal de petróleo Pemex, que sofreu uma grave queda. A Pemex foi forçada a fechar, brevemente, a maior refinaria de petróleo do país, em Oaxaca. A centenas de quilômetros de distância, edifícios na Cidade do México tremeram fortemente, e as pessoas correram para as ruas quando um alarme sísmico de alerta prévio soou. Duas pessoas ficaram feridas e mais de 30 prédios na capital sofreram danos, disseram autoridades. Continue lendo em R7.
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