Mais sete ônibus são vandalizados na Grande São Pedro

Ônibus foram atingidos com pedradas

Por Redação

Na noite dessa terça-feira (26) mais sete ônibus do Sistema Transcol foram alvos de vandalismo. Desta vez, aconteceu na região da Grande São Pedro, em Vitória. Não há registro de vítimas. Este ataque ocorreu depois do incêndio de três coletivos e o apedrejamento de outros dois, ocorridos na noite de segunda-feira (24). Os ataques são atribuídos a represálias de criminosos ligados a facção em face de ações da polícia contra o tráfico.

Depois das depredações dessa terça à noite, coletivos que fazem linhas de bairros na região deixaram de circular; o que causou transtornos para passageiros que tentavam voltar para casa, e pânico dos passageiros dos ônibus, alvos de pedradas. Os ataques ocorreram contra ônibus da Viação Grande Vitória, quando passavam pela Rodovia Serafim Derenzi. O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) confirmou os ataques que atingiram sete ônibus, informando que os coletivos tiveram janelas, para-brisas e portas danificados.

Ônibus do Transcol com pára-brisa atingido por pedrada/Reprodução

Segundo o secretário de Segurança Pública, Leonardo Damasceno, as forças de segurança registram que este fato de São Pedro corresponde a uma nova reação de criminosos a um confronto de faccionados do Primeiro Comando de Vitória (PCV) com a polícia, ocorrido nessa terça, sucedendo a morte, nessa mesma terça-feira (26), de um jovem ligado à facção. Segundo o secretário, no confronto, esse jovem foi baleado portando arma, drogas e rádios comunicadores.

Ônibus incendiado em Roda D’Água na segunda-feira, em Cariacica/Reprodução

Já o episódio de segunda-feira, na Escadaria do Trabalhador, no bairro Bonfim (Complexo da Penha), segundo as forças de segurança, teria sido motivado por outro confronto na região em que morreu Davi Pereira de Jesus, 21 anos, também ligado a esta facção criminosa.
Segundo o secretário, a Polícia Militar e a Polícia Civil estão atuando em conjunto para garantir a segurança na área, reiterando que a polícia não permitirá que o crime faça com que a população “fique de joelhos”, diante desses ataques a ônibus, que ele considerou covardes porque atingem a população vulnerável.

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