Nas últimas 24 horas, o Espírito Santo registrou 6.945 novos casos de Covid-19 e 1 óbito. Ao todo, 636.476 e 13.352 foram vítimas do coronavírus, e a taxa de letalidade está em 2,1% e mais de 611.253 capixabas conseguiram se recuperar da doença.
Esses dados confirmam o alerta dado pelo secretário da Sesa, Nésio Fernandes, na última semana sobre uma nova onda de casos. Os quase 7 mil caos, fazem contrapartida aos 512 de domingo (10), um aumento expressivo.
Essas contaminações se devem a presença no Estado da nova variante Ômicron, que é mais transmissível. Em coletiva feita na manhã desta segunda, Fernandes contou que 97% dos testes realizadas no Laboratório Central do Espírito Santo (Lacen) de SARS-Cov-2 são de resultado positivo para ela.
“Tivemos um comportamento da variante Ômicron, que se tornou predominante em países com bons índices vacinais e onde a variante Delta predominava. Foi muito rápido e teve uma característica diferente do que foi o avanço da Delta sobre a Gama em um período ainda sem boa cobertura vacinal”, disse Fernandes.
Esse cenário preocupa, pois de acordo com o secretário, a rede hospitalar pública vai começar a sofrer uma pressão no quadro de internação. No Painel Covid-19 de hoje, esse receio também se confirma, pois a ocupação de leitos para UTI e de enfermaria ultrapassou os 71%.
Testagem
Essa variante já vinha sendo apontada como uma das mais transmissíveis desde o início da pandemia. Além de analisar a situação da transmissão, o secretário também confirmou o aumento de casos.
“Neste final de semana concluímos que está estabelecido um aumento muito acelerado de casos no Estado. Na Grande Vitória, saímos de 354 casos para 2.467 – um aumento de quatro vezes em uma única semana. No total do Estado, saímos de 1.937 para 6.685, e ainda temos resultados dos testes de RT-PCR pendentes de serem lançados, principalmente de sexta e sábado. Existe um comportamento de aceleração da curva de casos no Espírito Santo”, relatou.
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Além disso, a estratégia da testagem também mostra os casos positivados. “Podemos relacionar com o aumento da oferta de testagem, no entanto, a positividade aumentou no Estado. Tivemos um aumento de 7,43% no mês de dezembro para 13,79% na primeira s emana de janeiro. A positividade dos testes de antígeno saiu, em dezembro, de 8,48% para 16,87% na primeira semana de janeiro. Em alguns pontos de alto fluxo, a positividade alcançou o percentual de 20% a 25% ao longo da última semana”, disse.
Esse reflexo já era percebido em postos de testagem que passaram a ter grande demanda, principalmente na Grande Vitória. As filas eram nítidas em pontos como o Terminal de Laranjeiras, e também no Aeroporto de Vitória.
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