Mais de 2 mil pessoas flagradas pela PRF sem cinto no ES

Infração é considerada grave e gera multa de R$ 195,23, além da perda de cinco pontos na CNH

Por Redação
Foto: Divulgação

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou, ao longo de 2024, 2.333 flagrantes de condutores e passageiros sem cinto de segurança nas rodovias federais que cortam o Espírito Santo.

A negligência no uso do equipamento, essencial para a segurança, preocupa as autoridades e reforça a necessidade de ações educativas e de fiscalização para reverter este cenário.

O cinto de segurança é um dos dispositivos mais essenciais para a preservação da vida no trânsito, reduzindo significativamente o risco de mortes e ferimentos graves em caso de acidentes.

Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o uso do cinto diminui em até 60% o risco de morte e lesões graves para passageiros nos bancos dianteiros e em até 44% para os ocupantes dos bancos traseiros.

Além disso, a ausência do cinto no banco traseiro aumenta em até cinco vezes o risco de morte para quem está no banco da frente, devido ao impacto causado pelos passageiros desprotegidos. Contudo, o número de flagrantes reflete a resistência de parte dos usuários das rodovias em adotar práticas seguras, mesmo com a previsão de penalidades no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

De acordo com o artigo 167 do CTB, deixar de usar o cinto de segurança é uma infração grave, sujeita a multa no valor de R$ 195,23 e perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A PRF alerta que, além da penalização, a falta de adesão ao equipamento representa um impacto significativo para a sociedade, com o aumento de custos para o sistema público de saúde e perdas humanas que afetam famílias e comunidades.

Para reverter esse cenário, a PRF intensificou, em 2024, ações educativas e de fiscalização, principalmente em períodos de maior movimento, como feriados prolongados e férias escolares, contribuindo para ampliar a conscientização sobre a responsabilidade no trânsito.

“A PRF também destaca que o uso do cinto de segurança deve ser uma prática constante, tanto para os ocupantes do banco da frente quanto para os do banco traseiro. A negligência em qualquer posição no veículo aumenta os riscos para todos os passageiros em caso de colisão”, destaca a corporação em nota.

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