A Justiça acatou o pedido da Polícia Civil do Espírito Santo para prorrogar por mais 30 dias a prisão temporária de Cleilton Santana dos Santos, suspeito de matar a ex-namorada, a enfermeira Irís Rocha de Souza, que estava grávida e foi encontrada morta com marcas de tiros numa estrada de chão numa região da localidade de Iracema, entre as regiões de Matilde e São Bento de Urânia, na região serrana do Espírito Santo, em janeiro deste ano.
A PCES informou em nota que “o pedido foi feito com o objetivo de serem juntados ao inquérito policial os laudos periciais que estão pendentes. O pedido foi aceito pelo Poder Judiciário. O fato segue sob investigação da Delegacia de Polícia (DP) de Alfredo Chaves e detalhes da investigação não serão divulgados, no momento”.
O corpo de Íris, de 30 anos de idade, foi encontrado no dia 11 de janeiro com marcas de tiros. Ela estava grávida de um bebê de oito meses quando morreu. Além das perfurações, o corpo da jovem estava coberto com cal – material muito usado em construções.
Ela era graduada em Enfermagem e também era mestranda na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Ex-namorado é o principal suspeito
O principal suspeito do crime, Cleilton Santana dos Santos, 27 anos, foi preso no dia 18 de janeiro, na BR-101 em Viana. Ele era ex-namorado da vítima e foi preso em uma ação conduzida pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Alfredo Chaves.
Segundo investigações, a vítima vinha sofrendo agressões físicas e só usava roupas de manga comprida, para que ninguém soubesse dos hematomas. Para a família de Íris, a jovem e o suspeito não eram mais um casal, mas segundo a polícia, os dois ainda mantinham contato.