A jovem Marina Cunico, de apenas 19 anos, está entre os destaques internacionais do ativismo socioambiental. Ela foi a única representante do Espírito Santo selecionada para participar de uma iniciativa global criada pelo príncipe William, que reconhece jovens líderes comprometidos com soluções sustentáveis para o planeta, o Prêmio Earthshot.
Entre mais de 500 candidatos brasileiros, Marina foi uma das 50 escolhidas no país para integrar a primeira edição do programa nas Américas, que acontece nesta quinta (6), no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. O encontro reúne 75 jovens de diferentes partes do mundo, todos com um mesmo propósito: pensar o planeta não como herança, mas como responsabilidade.
“Ser selecionada entre esses jovens, já é uma representatividade enorme, principalmente na área que eu atuo, que é o socioambiental. É representar a forma como a gente pode mesclar ajuda humanitária com o cuidado com o meio ambiente”, conta Marina.
Jovem, mas com longo histórico no ativismo socioambiental
A trajetória de Marina começou cedo. Aos 9 anos, ela já participava de ações sociais. Hoje, é cofundadora do programa “O Bem Q Contagia” e criadora da “Lojinha da Marina”, um projeto que utiliza uma moeda social própria para transformar a vida de crianças em situação de vulnerabilidade. Em dez anos de atuação, mais de 10 mil crianças já foram impactadas por suas iniciativas.
Ser a única representante capixaba entre 75 jovens líderes climáticos de todo o mundo é, para Marina, mais do que um prêmio — é o reconhecimento de um trabalho social construído ao longo de 14 anos.
“Existe muita gente em casa querendo multiplicar o bem, querendo multiplicar o cuidado com o nosso planeta. O Espírito Santo tem muito potencial pra isso, a gente tem recursos naturais maravilhosos, muita cultura e muita gente movida para auxiliar o planeta e transformar a nossa realidade”, garante a jovem.
Durante os quatro dias de evento no Rio, ela vai participar de oficinas, trocas e debates com lideranças ambientais de vários países. E quando voltar para casa, quer multiplicar o que aprendeu, criar pontes, fortalecer redes e mostrar que liderança também se faz com os jovens.
“Eu estou com muitas expectativa positivas, temos fortes finalistas brasileiros, já temos uma representatividade muito grande. É muito importante que a gente mostre ao mundo que nós estamos repensando as nossas atitudes”, finaliza Marina.
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