Imagens mostram área atingida por explosão na ArcelorMittal

Conselho de engenharia cobra informações.

Por Redação
Foto: Redes Sociais

Fotos compartilhadas nas redes sociais nesta segunda-feira (18) mostram o cenário de destruição registrado na ArcelorMittal após um para-raio cair sobre a rede de alta tensão e atingir a Central Termelétrica da siderúrgica. O incidente, ocorrido neste domingo (17), causou um grande estrondo na empresa, que pôde ser ouvido por moradores de diversos bairros da Grande Vitória.

Apesar do susto e dos estragos registrados, a empresa informou que não houve vítimas ou danos ao meio ambiente.

“O evento de ontem, dia 17, na usina, foi causado por um blackout que afetou sua Central Termelétrica. A queda de energia foi causada pela queda de um cabo para-raio sobre a rede de alta tensão. O incidente gerou um barulho intenso, mas não resultou em vítimas ou danos ao meio ambiente, ocorrendo apenas interrupções operacionais, e as atividades estão sendo retomadas com segurança”, detalhou a nota.

Ainda conforme a empresa, “imediatamente após o ocorrido, todas as autoridades pertinentes foram notificadas, incluindo a visita feita pelo IEMA para realizar a inspeção”.

CREA-ES cobra informações sobre o incidente

Foto: Redes Sociais

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) vai requerer informações da empresa ArcelorMittal Tubarão sobre detalhes do incidente. De acordo com o comunicado do presidente do Crea-ES, Jorge Silva, o ofício foi enviado nesta segunda (18).

“O Crea-ES, como órgão fiscalizador das atividades de engenharia, agronomia e geociências no estado, tem como missão assegurar que todos os serviços prestados por empresas da área tecnológica estejam em conformidade com as normas e legislações técnicas e de segurança vigentes. Nesse sentido, será solicitado à ArcelorMittal informações sobre as causas do incidente, as condições dos trabalhadores da cadeia produtiva, as providências adotadas para mitigar seus impactos e as medidas preventivas que serão implementadas para evitar ocorrências semelhantes no futuro”, diz nota do Crea.

 

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