Uma mulher de 42 anos e um homem de 36 anos foram presos na tarde desta terça-feira (16), suspeitos de dopar e roubar um idoso de 75 anos, em Linhares, no Norte do Espírito Santo. O crime ocorreu na noite do último domingo (14), na região conhecida como “Rua da Lama”.
Segundo a Polícia Civil, a vítima estava em um bar da localidade quando foi abordada por uma mulher, que iniciou uma conversa. Em seguida, o idoso foi dopado e teve um cordão de ouro, avaliado em aproximadamente R$ 200 mil, roubado. Além da joia, uma arma de fogo também foi levada.
As investigações apontaram que o crime foi praticado por pelo menos duas pessoas, que utilizaram um veículo Honda HR-V, de cor prata. Com base nas apurações, os suspeitos estariam no distrito de Guaraná, no município de Aracruz.
Após um período de monitoramento nas proximidades de um ponto comercial ligado ao suspeito, a equipe policial realizou a abordagem. Durante a vistoria, foi localizada a arma calibre .22 roubada da vítima, além do veículo utilizado no crime. A mulher identificada nas imagens coletadas durante as investigações também estava no local.
O casal foi conduzido à Delegacia Regional de Linhares, onde confessou o crime. Eles informaram que o cordão de ouro foi vendido por R$ 104 mil a dois compradores de ouro do município, com a intermediação de uma terceira pessoa.
Os compradores foram chamados para prestar esclarecimentos e confirmaram a aquisição do material, alegando não saber que se tratava de produto de roubo. O ouro foi devolvido.
De acordo com o chefe da 16ª Delegacia Regional de Linhares, delegado Fabrício Lucindo Lima, cerca de R$ 22 mil do valor pago pelos compradores foi recuperado e restituído a eles.
“Os dois suspeitos vão responder pelos crimes de roubo qualificado e posse ilegal de arma de fogo. Já os compradores do ouro e o intermediário poderão responder por receptação, ao final da investigação”, explicou o delegado.
Após os procedimentos legais, a mulher foi encaminhada ao Presídio Feminino de Colatina e o homem ao Presídio Regional de Linhares, onde permanecem à disposição da Justiça.
