Homem é preso com cogumelos alucinógenos em Vitória

Suspeito foi flagrado com 446 unidades de cogumelos psicodélicos proibidos pela Anvisa

Por Redação
Foto: Divulgação/PCES

Um homem de 37 anos foi preso em flagrante por tráfico de drogas no bairro Antônio Honório, em Vitória, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pela 2ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal. A ação faz parte da Operação Psicose, deflagrada pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do Departamento Especializado de Narcóticos (Denarc), em apoio à Coordenação de Repressão às Drogas da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

No local, os policiais apreenderam 446 unidades de cogumelos alucinógenos (Psilocybe sp.). A análise preliminar indicou que os cogumelos contêm psilocibina e psilocina, ambas com efeitos psicotrópicos e proibidas pela Portaria nº 344/1998 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Foto: Divulgação/PCES

Os entorpecentes estavam divididos em diferentes variedades: 35 unidades do tipo Thai Pink, 153 do tipo Envy 07, outras 93 unidades também do tipo Envy 07, 126 do tipo Golden, 20 do tipo Envy Albino, 16 do tipo Shakti e três unidades embaladas em caixas prontas para envio.

O suspeito foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.

Operação Psicose

Segundo informações da Polícia Civil do Distrito Federal, a operação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada na produção, comercialização e distribuição de cogumelos alucinógenos contendo psilocibina. O grupo também é investigado por crimes ambientais, contra a saúde pública e por lavagem de dinheiro.

Até o momento, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e 9 mandados de prisão, além do bloqueio de contas bancárias e ativos financeiros dos investigados. Websites e perfis de redes sociais usados pelo grupo também foram suspensos.

Durante as investigações, foram identificados locais de cultivo em larga escala, apreendidos equipamentos e veículos, além da descoberta de colaborações ilícitas de agentes públicos que facilitavam as atividades do grupo.

A organização atuava no Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina, com uma rede estruturada para abastecer tanto usuários finais quanto outros traficantes em diferentes estados do país. A investigação teve início com o monitoramento de redes sociais e páginas na internet que anunciavam a venda dos entorpecentes. As negociações ocorriam por meio de aplicativos de mensagens, após o contato inicial via Instagram e sites especializados.

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