Homem é morto por causa de tatuagem de facção em Vila Velha

Segundo a polícia, vítima foi brutalmente espancada

Por Redação
Foto: Reprodução / TV SIM/SBT

Um homem identificado como Magno Gabriel Coser, de 42 anos, conhecido como “Coroa”, foi brutalmente espancado e morto na madrugada desta quarta-feira (21) no bairro Zumbi dos Palmares, em Vila Velha. O corpo da vítima foi encontrado nas proximidades da Estrada de Capuaba, após ter sido arrastado por alguns metros.

Segundo informações iniciais da polícia, o crime teria sido motivado por uma tatuagem que Magno possuía no braço, com a sigla “PCV”, que faz referência ao Primeiro Comando de Vitória — facção criminosa rival do Terceiro Comando Puro (TCP), que domina o tráfico na região onde ocorreu o assassinato.

De acordo com o relato de um motorista de aplicativo, que acompanhava a vítima no momento do crime, ele estava estacionado nas proximidades da Ponte Seca, em Vitória, quando o homem pediu uma corrida até Zumbi dos Palmares. Segundo apurado, Magno teria embarcado no carro com a intenção de comprar drogas no local.

No entanto, ao chegarem ao destino, traficantes da região perceberam a tatuagem no braço da vítima. Diante da identificação com a facção rival, Magno foi rendido, colocado novamente no carro e levado até uma rua no bairro, onde foi violentamente espancado e, em seguida, executado. Após o crime, o veículo foi devolvido ao motorista.

Ainda segundo o condutor, ele seguiu dirigindo por alguns metros até que o carro ficou sem gasolina. Ao empurrar o veículo, percebeu a movimentação policial e, ao se aproximar, descobriu que Magno havia sido morto. O motorista então relatou a versão do ocorrido às  e foi conduzido à Delegacia Regional de Vila Velha para prestar depoimento.

No entanto, uma parente da vítima contesta a versão do motorista. Em conversa com a reportagem da TV Sim/SBT, ela afirmou que Magno e o condutor foram juntos ao local para comprar crack, e que a tatuagem com a sigla PCV havia sido feita recentemente. A familiar suspeita que o motorista possa ter armado uma emboscada para a execução do irmão.

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Magno Gabriel tinha uma extensa ficha criminal, com várias passagens pela Justiça. Ele cumpriu 15 anos de prisão e estava em liberdade havia cerca de oito meses. O corpo dele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

 

* Com informações de Arleson Schneider da TV Sim/SBT

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