
Na última terça-feira (21), a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) prendeu Clésio Alves de Oliveira, de 39 anos, suspeito de participar de roubos armados em Vitória. A prisão ocorreu após investigações que apontaram sua ligação com dois crimes distintos.
O primeiro crime ocorreu no dia 12 de setembro de 2025, quando Clésio invadiu um apartamento no bairro Jardim da Penha e fez um casal de refém. As câmeras de videomonitoramento registraram sua entrada e saída pela porta da frente do imóvel, evidenciando a facilidade com que o suspeito agiu. Ele permaneceu cerca de duas horas dentro do apartamento, aterrorizando as vítimas.
Confira as imagens:
O delegado Guilherme Sodré destacou que uma das vítimas relatou à polícia que Clésio havia comentado sobre sua experiência em um programa de reeducação da marca Ambiental. Essa informação foi crucial para a identificação do suspeito.
No dia 13 de outubro, Clésio cometeu um segundo roubo, também bairro Jardim da Penha. Ele abordou uma mulher de 36 anos, utilizando uma arma de fogo e empregando violência. A vítima tentou escapar, mas Clésio a imobilizou, tornando impossível sua fuga. Após a abordagem, a mulher foi levada até seu veículo pelo homem, que o roubou.
Imagens de câmera de segurança mostram o momento em que o suspeito aborda a mulher; confira:
Imagens do Cerco Inteligente de Vitória capturaram imagens do veículo, um Corolla Cross, já na posse do suspeito.

O delegado relatou que Clésio admitiu o roubo em Jardim da Penha, mas negou sua participação no assalto ao apartamento.
Clésio possui um extenso histórico criminal, incluindo passagens por furto qualificado, furto simples, roubo armado, lesão corporal e ameaça. Ele estava cumprindo uma pena de seis anos, mas havia se evadido do sistema prisional, restando apenas seis meses para completar sua pena.
O delegado destacou a importância de sua prisão, afirmando: “É fundamental que ele esteja de volta ao sistema, considerando seu histórico criminal e a gravidade dos crimes que cometeu.”
As investigações sobre Clésio começaram após o roubo de 13 de outubro. A polícia utilizou sistemas de inteligência para localizá-lo, e ele foi abordado pela polícia penal no dia 15 de outubro. Durante seu depoimento, Clésio confessou que estava passando necessidade e que um amigo o incentivou a roubar. Ele também revelou que usava um radiocomunicador para monitorar as atividades policiais, dada sua condição de foragido.
O delegado Guilherme Sodré ressaltou que, após a identificação de Clésio como autor dos crimes, a polícia pediu que outras possíveis vítimas comparecessem à delegacia para reconhecimento.
Clésio Alves de Oliveira agora enfrenta a Justiça, respondendo por seus crimes e pelo impacto que causou às vítimas. A Polícia Civil continua a investigação e pede que qualquer pessoa que tenha sido vítima de Clésio entre em contato para que mais casos possam ser apurados.





