Guarapari agora é oficialmente a capital nacional da biodiversidade marinha

Por Fabio Botacin

Guarapari é um dos grandes destinos turísticos do Brasil e guarda, na costa capixaba, uma das maiores biodiversidades do Atlântico Sul. Essa característica já era de domínio de mergulhadores, pesquisadores e levantamentos científicos sobre a região no litoral do Espírito Santo. Agora, oficialmente, o município é reconhecido como a Capital Nacional da Biodiversidade Marinha.

O título é reconhecido por lei federal, que foi sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira (17).

O QUE MUDA?

Se tornar essa “capital” também traz responsabilidades para a cidade. Guarapari, a partir desse reconhecimento, deve promover a conservação e uso sustentável dos recursos naturais, além de incentivar pesquisas científicas e melhorar a proteção das espécies ameaçadas na região.

POR QUÊ GUARAPARI?

A nova lei – 15.004/24 – teve origem no projeto PL 4258/21, de autoria da ex-deputada federal Dra. Soraya Manato (ES). “A posição das Ilhas de Guarapari, inseridas em uma região de transição biogeográfica, resulta na presença de um conjunto de espécies características de regiões tropicais e subtropicais, gerando uma fauna altamente diversificada”, explica a autora da proposta.

De acordo com o argumento do projeto, “comparações recentes com diversas localidades, como os Arquipélagos dos Abrolhos e de Fernando de Noronha, demonstram a maior diversidade de fauna de peixes das Ilhas de Guarapari.”

Antes da oficialização, o projeto passou pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) que o aprovou. O texto, da Câmara dos Deputados, contou com relatório favorável do senador Fabiano Contarato (PT-ES).

O senador afirmou que, além do turismo, Guarapari abriga significativa variedade de ecossistemas.

“O município destaca-se como um importante destino turístico brasileiro, conhecido por suas praias e riqueza na biodiversidade marinha. Guarapari abriga inúmeros ecossistemas, incluindo um complexo insular, com a maior diversidade de algas e peixes de recifes do país, superando até mesmo Abrolhos e Fernando de Noronha”, pontuou.

Com informações da Agência Senado e Agência Câmara de Notícias.

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