Governo do ES assume provisioriamente o Himaba, em Vila Velha

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) decidiu romper o contrato com o Instituto Gnosis, responsável pelo Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, a partir desta segunda-feira (22). Em um edição extra do Diário Oficial desse domingo (21), o governo do Espírito Santo alegou que houve “descumprimento de cláusulas contratuais” e tomará conta do órgão aproximadamente até o dia 20 de março, quando um nova organização social assume a unidade de maneira definitiva.

Segundo o decreto, o contrato 002/2020 foi rompido devido a um desabastecimento de insumos hospitalares (luvas, medicamentos, etc), a vacância do cargo de Diretor Geral do hospital e o iminente risco de desassistência a pacientes pediátricos, agravada pelo contexto da pandemia.

Quem assume o hospital é a diretora geral do Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória, Thais Vieira Chiesa Regado, que vai acumular a função de diretora do Himaba.

Nas redes sociais, o secretário Nésio Fernandes explicou que o Estado tomou a decisão “para poder garantir a estabilidade do serviço e garantir o acesso à população capixaba”.

“Diante do descumprimento de cláusulas contratuais por parte do Instituto Gnosis e do risco de desassistência e descontinuidade do serviço no hospital Himaba, em Vila Velha, o governo do Estado do Espírito Santo decidiu pela intervenção do contrato. A partir da 0h do dia 22 de fevereiro, uma interventora designada pela Sesa fará a gestão do contrato até o seu termino no dia 2 de março. Entre o dia 2 de março até, aproximadamente, o dia 17 ou 20 do mesmo mês, o hospital será gerido pela administração pública direta, período necessário para que a nova organização social, que será selecionada no processo que se finda por esses dias, possa assumir a unidade de maneira definitiva. A decisão pela intervenção irá garantir e preservar o pagamento dos trabalhadores, das pessoas jurídicas e permitirá que a unidade não tenha nenhum prejuízo assistencial. O governo do Estado tomou a decisão de força necessária para poder garantir a estabilidade do serviço e garantir o acesso à população capixaba”, disse.

Confira o vídeo:

Por Maria Fernanda Conti