As principais contribuições para a alta de 0,02% do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em setembro vieram dos itens gasolina, tarifa de energia, streaming, além de aves e ovos, informou há pouco a Fundação Getúlio Vargas no relatório do Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) deste mês.
Impulsionado pelo reajuste adotado pela Petrobras a partir de 16 de agosto, o preço da gasolina ao consumidor subiu 3,42% no período de medição, ante alta de 1,86% no mês anterior. Já a tarifa de eletricidade residencial variou de uma queda de 0,54% no IGP-10 de agosto, para alta de 1,84% em setembro, enquanto os serviços de streaming viram os preços acelerarem, com a inflação passando de 1,68% em agosto para 2,36% em setembro. Aves e ovos, que fecham a lista de maiores influências, na verdade, assistiram a uma deflação menor, que passou de 3,73% em agosto para 1,37% em setembro.
Na medição deste mês, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. São elas: Transportes (0,47% em agosto para 1,19% em setembro); Habitação (-0,24% para 0,42%); Alimentação (-0,72% para -0,69%); e Comunicação (0,00% para 0,08%).
Entre os grupos cujos preços caíram na passagem de agosto para setembro, estão Educação, Leitura e Recreação (0,06% para -1,32%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,51% para 0,01%); Despesas Diversas (0,63% para -0,27%); e Vestuário (-0,23% para -0,36%).
Nesse sentido, a FGV destaca, individualmente, a queda nos preços da passagem aérea, que se aprofundou de -1,13% em agosto para -9,14% em setembro; artigos de higiene (-0,91%) em agosto; serviços bancários (-0,42%) e acessórios do vestuário (-0,60%).