Fotos | Veja como foi o primeiro dia de desfiles no Sambão do Povo, em Vitória

Por Mariana Cicilioti

O Carnaval do Brasil começou nesta sexta-feira (10) com os desfiles das escolas de samba da Grande Vitória, no Sambão do Povo. Neste primeiro dia de folia, desfilaram as escolas do Grupo A e cada uma teve até 55 minutos para percorrer a avenida. A escola que vencer o desfile desta sexta-feira vai integrar o Grupo Especial no Carnaval do ano que vem.

Imperatriz do Forte, Império de Fátima, Pega no Samba, Independentes de São Torquato, Chega Mais, Mocidade da Praia e Unidos de Barreiros foram as escolas que abriram o Carnaval do Espírito Santo com muitas histórias e samba no pé!

Veja como foi o primeiro dia de desfiles:

1ª – Imperatriz do Forte 

Mas será o Benedito?: Imperatriz do Forte cantou a força do líder quilombola

Imperatriz do Forte – Divulgação PMV

Uma história de resistência do povo negro, com muito Ticumbi, Jongo e a força das comunidades do Forte São João e Romão.

Imperatriz do Forte – Divulgação PMV

A Imperatriz do Forte executou com maestria a missão de abrir a edição 2023 do Carnaval de Vitória, nesta sexta-feira (10), levando para o Sambão do Povo um enredo forte e que, com a ludicidade do imaginário e das manifestações culturais, resgatou parte da história de sua própria gente.

Imperatriz do Forte – Divulgação PMV

2ª – Império de Fátima

Império de Fátima explodiu no Sambão do Povo mirando uma vaga no Grupo Especial

Império de Fatima – Divulgação PMV

O que não faltou no desfile da Império de Fátima, segunda agremiação do Grupo A a colorir o Sambão do Povo na noite desta sexta-feira (10), foi explosão… de alegria, de cor, de vibração e de muita fé em busca da vaga no Grupo Especial do Carnaval de Vitória.

Império de Fatima – Divulgação PMV

Com o enredo “Não dá mais para segurar, explode coração!”, elaborado por uma comissão de carnaval formada por Júlio Cerqueira, Re Oliveira, Sérgio Anderson, Edmundo Aylor e Amanda Malta, o Tigre da Serra passou bonito pela passarela do samba.

Império de Fatima – Divulgação PMV

3ª – Pega no Samba

Enaltecendo a cultura das periferias, Pega no Samba levantou o Sambão do Povo

Divulgação PMV

“Tudo que nóis tem é nóis”. O verso que ganhou fama na composição de Emicida foi cantado a plenos pulmões no Sambão do Povo pelo Pega no Samba, terceira escola de samba a desfilar já na madrugada de sábado (11), no Grupo de Acesso A do Carnaval de Vitória.

Pega no Samba – Divulgação PMV

A “azul, vermelho e branco da Consolação” levou à passarela do samba todo o orgulho de seu chão, da cultura de suas comunidades, São Benedito, Jaburu, Da Penha, Floresta, Itararé, Bonfim, Engenharia e Consolação, e a diversidade de sua gente, resgatando as raízes de sua história, desde o terreiro de Mãe Maria.

Pega no Samba – Divulgação PMV

“Era só mais um cria”, desfile assinado pela carnavalesca Thais de Sá, passou batendo forte no peito dos foliões, misturando a cultura do samba com o rap e o funk.

Pega no Samba – Divulgação PMV

4ª – Independentes de São Torquato

Madalena do Jucu ganhou a avenida com a São Torquato

Independente de São Torquato – Divulgação PMV

Eternizada na composição de Martinho da Vila, “Madalena do Jucu”, inspirada numa toada de Congo, a personagem mais famosa das congadas capixabas chegou ao Sambão do Povo como tema da Independentes de São Torquato, escola de samba de Vila Velha, que cantou “Madalena – muito mais que um bem querer”, enredo criado pelos carnavalescos Edmilson Galdino e Marcelo Braga.

Independente de São Torquato – Divulgação PMV

A força da tradição do Congo permeou todo o desfile, costurando a história dessa manifestação cultural à de Madalena, ou das várias Madalenas que nasceram inspiradas na toada ao som do tambor e da casaca.

Independente de São Torquato – Divulgação PMV

5ª – Chega Mais

Do bairro Do Quadro para a avenida: Chega Mais cantou a própria comunidade

Chega Mais – Divulgação PMV

Celebrando a arte de sua gente e a força de seu chão, a Chega Mais passou pelo Sambão do Povo cantando o enredo “No alto do morro, no topo do mundo. Dai ao Quadro o que é da arte”, assinado pela carnavalesca Luana Rios, em seu primeiro ano à frente da agremiação de Vitória, trazendo experiência de trabalhos desenvolvidos em Brasília e no Rio de Janeiro.

Chega Mais – Divulgação PMV

Na passarela, a escola enalteceu a arte produzida por sua gente, que forma uma comunidade viva, pulsante e colorida. Não faltaram menções e homenagens a artistas locais, como o rapper César MC, projetos sociais desenvolvidos em Do Quadro, Cabral e Santa Tereza, e, claro, a própria escola de samba, que nasceu na década de 1980.

Chega Mais – Divulgação PMV

6ª – Mocidade da Praia

Mocidade da Praia celebrou 75 anos de batucada em desfile no Carnaval de Vitória

Mocidade da Praia – Divulgação PMV

Em 1947, Mestre Flores fundou a Batucada da Praia, uma história que se mistura com a do próprio bairro, a Praia do Canto, em Vitória, berço da Mocidade da Praia, que conquistou o título de campeã do Carnaval nos anos de 1981 e 1984. O enredo “Meu canto e seus encantos: o mar, batucadas e Flores, a Mocidade e todos os amores”, elaborado pela comissão de carnaval formada por Wesley Denadai, Luciano de Paula, Carlito Carlos e Anclebio Junior, foi um verdadeiro canto de amor às histórias e personagens do bairro.

Mocidade da Praia – Divulgação PMV

O que não faltou foi canto da comunidade para defender seu samba, que fez um passeio saudoso e nostálgico pelas memórias da agremiação, que teve início na Batucada.

Mocidade da Praia – Divulgação PMV

7ª – Unidos de Barreiros

Unidos de Barreiros cantou uma África mística e exaltou a negritude no Sambão

Unidos de Barreiros – Divulgação PMV

Levar a ancestralidade para o Sambão do Povo. Essa foi a missão da Unidos de Barreiros em seu desfile no Carnaval de Vitória 2023, encerrando as escolas do Grupo de Acesso A, já na manhã de sábado.

Unidos de Barreiros – Divulgação PMV

Com o enredo “Sou Negro, Sou Raça, Sou Brasil! Eis A História de Nossos Ancestrais, os Filhos de Afra”, do carnavalesco Nelson Costa, a vermelho e branco de São Cristóvão passou alegre e cantando seu samba. A escola escolheu mostrar um contexto diferente das histórias africanas contadas desde o início dos desfiles carnavalescos, em tantos enredos de várias escolas de samba. Para ajudar nessa tarefa, a inspiração veio das religiões afro-brasileiras: o candomblé e a umbanda.

Unidos de Barreiros – Divulgação PMV

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