Aos 62 anos, o aposentado Orlete Mafessoni passou por um transplante renal intervivo no Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV) e o doador foi o seu filho adotivo, Rodrigo Mafessoni, de 40 anos.
“Eu adotei o Rodrigo com cinco meses de vida. Ele era uma criança frágil. Eu e minha esposa cuidamos dele com muito amor e carinho e ele só nos deu orgulho. Hoje o meu filho salvou a minha vida!”, relata emocionado seu Orlete.
A cirurgia foi possível graças à compatibilidade sanguínea entre pai e filho. Rodrigo, que trabalha como operador de máquinas pesadas, mesma profissão do pai, sempre manifestou o desejo da doação. E após realizar a prova cruzada, pai e filho constataram que poderiam fazer a cirurgia.
“O meu pai salvou a minha vida quando me adotou, me levou para casa dele e hoje eu pude retribuir parte do amor que ele me deu com essa doação. Meu sentimento é de gratidão”, disse Rodrigo Mafessoni.
Seu Orlete, que nasceu com apenas um rim, levou uma vida normal até os 50 anos, quando começou a apresentar problemas renais. Após oito anos de tratamento com medicamentos e mais cinco anos em hemodiálise, surgiu a possibilidade do transplante com doador vivo.
“Adotamos o Rodrigo com cinco meses de vida. Ele era frágil, mas cresceu forte e sempre nos encheu de orgulho. Agora, ele salvou a minha vida!”, contou o pai, emocionado.
Hospital Evangélico é referência em transplante renal
Em 2024, 60% dos transplantes renais realizados no estado ocorreram no Hospital Evangélico de Vila Velha. Com serviços de transplante renal desde 1980, a instituição é um hospital referência em transplante de rim com doador vivo e falecido.
“Há 45 anos nós trabalhamos para entregar mais qualidade de vida para os nossos pacientes realizando o transplante de rim. Temos uma equipe excelente que atua, incansavelmente, para que o hospital tenha esse serviço de excelência”, ressalta Bruno Majevski, que é coordenador do Centro de Transplantes do HEVV
