A Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim informou que começa a ser testada a eficácia de um novo inseticida para combate ao mosquito maruim Culex paraensis, que é vetor da febre oropouche. Os testes foram realizados na última sexta-feira (17) no Centro de Manutenção Urbana (CMU), local escolhido por sua relevância para a estratégia de controle de pragas na cidade.
Segundo a nota, a empresa Vetorial Brasil, especializada na venda de produtos químicos para controle de pragas, realizou uma visita à Unidade de Vigilância de Zoonoses de Cachoeiro de Itapemirim, acompanhada por técnicos da Syngenta, fabricante de agroquímicos, e cujo objetivo foi testar a eficácia do inseticida Actelic. O produto é desenvolvido pela Syngenta, no controle do Culex paraensis, conhecido como maruim, um mosquito vetor da Febre Oropouche.
Monitoramento
A equipe técnica de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), juntamente com os técnicos da Vetorial Brasil, ficou responsável pelo monitoramento dos resultados do teste. “A ação faz parte de uma iniciativa mais ampla da Syngenta, que está em parceria com o Ministério da Saúde, buscando ser o novo fornecedor de insumos para o Governo Federal no controle de vetores”, explica a Prefeitura.
“A Semus, por sua vez, se antecipa ao processo para avaliar soluções que possam ser aplicadas de forma eficaz no combate ao Culex paraensis e, assim, contribuir para a redução de doenças como a Febre Oropouche. Caso o inseticida se mostre eficaz no controle do maruim, os resultados serão repassados para a Syngenta e para a Superintendência Regional de Saúde de Cachoeiro de Itapemirim (SRSCI), para possível implementação de um novo protocolo de controle de vetores no município”, destaca.
Ainda segundo a nota, “a ação reforça o compromisso da Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim com a saúde pública, buscando inovações e tecnologias que garantam a proteção da população contra doenças transmitidas por mosquitos e pragas. A Semus segue monitorando e implementando estratégias para melhorar o controle e a vigilância ambiental na cidade”.