ES vai receber testes rápidos inéditos de dengue

A expectativa é ampliar a identificação precoce dos casos

Por Redação
Foto: iStock

O Ministério da Saúde anunciou que vai distribuir 6,5 milhões de testes rápidos para diagnóstico da dengue em todos os estados do país. De acordo com a pasta, o Espírito Santo deve receber 268.425 testes. A distribuição vai começar já na próxima semana.

Essa é a primeira vez que o Ministério envia esse tipo de teste para detectar a dengue. A expectativa é ampliar a identificação precoce dos casos, especialmente em municípios distantes e com acesso limitado a serviços laboratoriais. O investimento soma mais de R$ 17,3 milhões.

O número de casos da doença no Espírito Santo é preocupante. O estado está entre os seis do país com risco de aumento na incidência de casos de dengue neste ano. De acordo com o boletim divulgado nesta quinta-feira (23), já foram confirmados 2.191 casos neste ano. A taxa de incidência é de m incidência de 301,48 casos por 100 mil habitantes.

Demandada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Saúde informou que aguarda publicação de Nota Técnica do Ministério da Saúde para estabelecer os critérios de uso e distribuição dos testes aos municípios.

Tipos de testes

O Sistema Único de Saúde (SUS) já possui outros dois tipos de testes para identificação da dengue: o biologia molecular e o sorológico, ambos disponíveis nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

Com o anúncio do Ministério da Saúde, a população agora passa a contar com uma terceira opção, que é o teste rápido, capaz de detectar a presença do vírus da dengue, mas sem identificar o sorotipo. Esses testes estarão disponíveis na rede pública, como Unidades Básicas de Saúde, conforme a distribuição da gestão local.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel reforça que o uso dos testes rápidos será complementar às estratégias já existentes para controle do vetor, além da vacinação, e destaca a necessidade de os municípios seguirem os protocolos de coleta e envio de amostras para análise laboratorial, “fundamental para saber onde há maior circulação de cada sorotipo do vírus”.

“Não podemos esquecer a importância da manutenção da coleta das amostras para a vigilância epidemiológica, uma vez que o teste rápido não diferencia os sorotipos da dengue e nem outras arboviroses, como zika e chikungunya”, completa Ethel.

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