ES registra 500 prisões com apoio de reconhecimento facial

Sistema opera em vias públicas e ônibus do Transcol e auxilia forças de segurança na identificação de foragidos

Por Redação
Foto: Hélio Filho/Secom

O uso da tecnologia de reconhecimento facial auxiliou as forças de segurança do Espírito Santo a alcançar a marca de 500 prisões. Os mandados foram cumpridos em vias de grande circulação e em coletivos do sistema Transcol, que contam com câmeras instaladas com a tecnologia. A operação é resultado da atuação integrada de policiais militares, civis e guardas municipais.

De acordo com o Governo do Estado, entre os crimes identificados pelos foragidos estão tráfico de drogas (104 casos), roubo (88), homicídio (66), furto (24) e estupro (21).

Atualmente, o Espírito Santo conta com mais de 700 câmeras em funcionamento, transmitindo imagens em tempo real para o Núcleo de Intervenções Rápidas (NIR), da Secretaria da Segurança Pública (Sesp). As informações são analisadas e repassadas diretamente às equipes em campo, permitindo uma resposta mais rápida e precisa.

“Chegamos a essa marca expressiva de prisões realizadas com o apoio do reconhecimento facial. É a tecnologia sendo usada de forma responsável para qualificar a ação policial, reduzir a impunidade e retirar de circulação pessoas que respondem por crimes graves. Esse é um resultado que vem de planejamento, investimento e integração das nossas forças de segurança. Estamos fortalecendo a capacidade do Estado de proteger o cidadão com inteligência e eficiência”, afirmou o governador Renato Casagrande.

O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Leonardo Damasceno, ressaltou que o sistema aumenta a eficiência das operações e garante mais segurança para as equipes durante as abordagens.

“A câmera não prende ninguém, mas ela nos ajuda muito ao identificar e reconhecer um foragido. Criamos um protocolo de abordagem em que a pessoa só é conduzida após o policial ter 100% de certeza da identificação. Com isso, evitamos injustiças e combatemos a impunidade. Pessoas que estavam há anos sem cumprir a pena, circulando livremente, agora estão atrás das grades”, explicou Damasceno.

Veja também

Privacidade

Para melhorar a sua navegação, nós utilizamos Cookies e tecnologias semelhantes.
Ao continuar navegando, você concorda com tais condições.