ES investiga dois novos casos suspeitos de varíola do macaco

Por Rodrigo Gonçalves

O Espírito Santo investiga dois novos casos da varíola do macaco, com amostram já enviados ao Rio de Janeiro para análise final. Os possíveis infectados têm entre 30 a 49 anos, e apresentaram sintomas após viajarem ao estado de São Paulo. As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa da Secretaria estadual da Saúde, nesta terça-feira (12).

De acordo com Luiz Carlos Reblin, subsecretário da Sesa, as duas pessoas procuraram o sistema de saúde logo após a manifestação de indícios da doença no corpo.

Exames realizados no Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen) já descartaram outras doenças com sintomas semelhantes ao do monkeypox. “Os materiais já estão no Rio de Janeiro, na Universidade Federal Fluminense, e agora aguardamos o resultado o laboratório”, informou Reblin.

Confira: Varíola dos macacos: entenda como ocorre a transmissão e os sintomas da doença

O subsecretário ainda afirmou que o Lacen tem capacidade técnica e operacional para fazer o testes para a varíola do macaco, “mas depende somente do envio dos quites pelo Ministério da Saúde.”

CASOS DESCARTADOS

Em território capixaba outros três casos suspeitos foram descartados no mês de junho. A primeira suspeita foi anunciada em 17 de junho, e tratava de um homem estrangeiro de 45 anos que chegou ao Espírito Santo em uma embarcação vinda de Singapura. Depois de ficar internado por 14 dias com febre e erupções cutâneas, as amostras deram negativo para a o vírus.

O segundo aconteceu com um morador do município de Vitória, com sintomas aparentes após ele visitar países com confirmação de infecções. Já o terceiro caso começou foi descoberto no inicio deste mês, e segundo a Sesa, afetou um jovem entre 20 a 29 anos com histórico de passagens por locais com monkeypox. Ambos não deram positivo para a varíola do macaco, e os investigados foram liberados.

Veja Mais: Brasil tem mais de 200 casos confirmados de varíola dos macacos

QUAL O PROTOCOLO?

Reblin explicou que ao ter suspeito de monkeypok, inicialmente as amostras são enviadas ao Lacen. “As coletas então são testadas para doenças que tem sintomas parecidos com a varíola, e caso o descarte seja feito, a amostra é enviada ao Rio de Janeiro”, informou.

No estado carioca, o exame é realizado no laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para destarte final ou confirmação da doença.

 

 

 

Veja também

Privacidade

Para melhorar a sua navegação, nós utilizamos Cookies e tecnologias semelhantes.
Ao continuar navegando, você concorda com tais condições.